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McDonald's fecha restaurantes na Rússia

Decisão vem após pressão feita por meio de cartas do presidente da Controladoria do estado de Nova York

 (McDonald's/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 8 de março de 2022 às 15h28.

Última atualização em 8 de março de 2022 às 16h53.

O McDonald's disse na terça-feira que vai fechar, temporariamente, seus 850 restaurantes na Rússia. Dessa forma, a rede se torna a mais recente empresa ocidental a interromper operações no país depois da invasão da Ucrânia.

A empresa vai continuar pagando os 62 mil funcionários na Rússia, disse o McDonald’s em carta do presidente Chris Kempczinski. O McDonald’s também fechou temporariamente suas 100 lojas na Ucrânia e continua pagando seus funcionários lá.

“À medida que avançamos, o McDonald’s continuará a avaliar a situação e determinar se são necessárias medidas adicionais. Neste momento, é impossível prever quando poderemos reabrir nossos restaurantes na Rússia”, disse Kempczinski.

“Estamos passando por interrupções em nossa cadeia de suprimentos, além de outros impactos operacionais. Também acompanharemos de perto a situação humanitária”.

A pressão aumentou rapidamente sobre as empresas americanas e europeias para se retirarem da Rússia após a invasão da Ucrânia pelo país, que resultou em mortes de civis, dificuldades e uma crise de refugiados.

Grandes marcas globais já estavam sendo sendo pressionadas a paralisar -- mesmo que temporariamente -- as operações na Rússia. McDonald's, PepsiCo e Estee Lauder estão entre as companhias notificadas pela Controladoria do estado de Nova York, principal órgão de auditoria e fiscalização. Outras empresas que receberam a carta, ainda segundo a agência de notícias, foram a Mondelez, Fortinet, Kimberly-Clark, Bunge, Coty e Trimble. 

Nesta terça-feira, hashtags como como #BoycottMcDonalds e #BoycottPepsi já circulavam nas mídias sociais, aumentando a pressão sobre as companhias. 

Uma equipe da Universidade de Yale, que mantém uma lista de empresas com presença significativa na Rússia, afirma que cerca de 230 anunciaram sua retirada do país desde a invasão da Ucrânia.

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