Negócios

McDonald’s e KFC usam celular para atrair clientes na China

As vendas das redes de fast food foram abaladas por concorrentes mais atrativos para jovens e por escândalos envolvendo carne estragada


	As vendas food foram abaladas por concorrentes mais atrativos para jovens e por escândalos de carne estragada
 (David Paul Morris/Bloomberg)

As vendas food foram abaladas por concorrentes mais atrativos para jovens e por escândalos de carne estragada (David Paul Morris/Bloomberg)

Karin Salomão

Karin Salomão

Publicado em 6 de julho de 2015 às 16h50.

São Paulo - O McDonald’s e o KFC estão explorando opções digitais de pedidos e de pagamentos na tentativa de recuperar os clientes perdidos no último ano, por conta de escândalos sobre a qualidade da carne e consequentes quedas nas vendas.

As redes de fast food tradicionais também estão perdendo espaço para locais mais descolados e mais atrativos aos jovens. Então, para chamar a atenção dos chineses, as duas empresas estão investindo em serviços digitais e pagamento pelo smartphone.

KFC

A Yum! Brands, dona do KFC, anunciou que firmou uma parceria com o Alibaba para lançar um serviço de pagamento pelo celular, através do Alipay.

O sistema de pagamento do maior grupo de comércio eletrônico da China já está disponível em 700 das mais de 4.500 lojas do KFC no país asiático e deve se estender ao restante ainda esse ano.

A companhia também disponibilizou wi-fi em 2.220 lojas e incluiu seu menu em um aplicativo.

McDonald’s

De acordo com o Wall Street Journal, o McDonald’s irá começar um projeto piloto este trimestre, para aceitar pedidos e pagamentos por plataformas mobile.

Um porta-voz afirmou ao veículo americano que, “dado que os consumidores chineses são bastante digitais, agora estamos nos preparando” para atender às suas demandas.

Além disso, a rede de fast food abriu dois quiosques digitais para que o cliente monte o seu próprio hambúrguer. A inovação atraiu, ao menos, a curiosidade dos consumidores. A demanda pelos sanduíches padronizados foi cinco vezes maior do que a companhia esperava, afirmou o Wall Street Journal.

No ano passado, a rede americana sofreu um baque no continente asiático. Após 11 anos de resultados positivos, a rede registrou prejuízo no Japão.

A fábrica Husi Food, da China, teria misturado carne de frango estragada à carne fresca vendida ao McDonald's do Japão. A crise veio à tona em julho, quando a filial japonesa da rede de fast food chegou a suspender a importação e a venda de frango e derivados de origem chinesa.

A rede recebeu ainda outras denúncias, como de pedaços de plástico de até 3 centímetros achados em nuggets. Uma criança também se feriu com um pedaço de plástico dentro de um sorvete. Em agosto do ano passado, um cliente encontrou um dente em uma porção de batatas fritas. A carne era processada em uma fábrica na Tailândia.

Acompanhe tudo sobre:AlimentaçãoComércioEmpresasEmpresas americanasFast foodFranquiasKFCMcDonald'sRestaurantesTrigo

Mais de Negócios

Imigrante polonês vai de 'quebrado' a bilionário nos EUA em 23 anos

As 15 cidades com mais bilionários no mundo — e uma delas é brasileira

A força do afroempreendedorismo

Mitsubishi Cup celebra 25 anos fazendo do rally um estilo de vida