Negócios

McDonald's venderá lojas próprias em áreas nobres no Brasil

A rede de fast food quer levantar cerca de 50 milhões de dólares com a venda de ativos até 2017


	McDonald's: restaurantes já estariam sendo negociados com fraqueados
 (Kenzo Tribouillard/AFP)

McDonald's: restaurantes já estariam sendo negociados com fraqueados (Kenzo Tribouillard/AFP)

Luísa Melo

Luísa Melo

Publicado em 9 de setembro de 2015 às 11h28.

São Paulo - O McDonald's está negociando a venda de lojas próprias no Brasil. O objetivo, segundo a empresa, é arrecadar 50 milhões de dólares para o caixa (aproximadamente 188 milhões de reais), até o fim de 2017.

"Nosso plano atual inclui um número limitado de restaurantes para gerar este valor e não implica uma mudança significativa no atual equilíbrio entre restaurantes operados por Arcos Dorados (administradora da rede na América Latina) e aqueles geridos por nossos franqueados", disse a empresa. 

Hoje, das cerca de 870 lanchonetes da marca no país, 76% são próprias e 24% e pertencem a empreendedores, de acordo com a companhia. Segundo o Valor Econômico, o grupo irá se desfazer de cerca de cem unidades. 

Em março, a Arcos Dorados já havia anunciado que pretendia refranquear alguns de seus restaurantes no país. Isso significa repassar lojas próprias a donos de outros pontos da rede. 

De acordo com  o Valor, a empresa estuda ainda repassar restaurantes bem-localizados a grupos imobiliários e vender escritórios e centros de distribuição não só no Brasil, mas também em outros países.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasComércioEmpresas americanasAlimentaçãoAmérica Latinagestao-de-negociosDados de BrasilEmpresas argentinasMcDonald'sFranquiasRestaurantesFast foodReestruturaçãoArcos Dourados

Mais de Negócios

Parque temático reproduz vila erguida pelos primeiros imigrantes italianos na Serra Gaúcha, em 1875

Plataforma amplia serviços com foco nos empreendedores de pequeno porte, responsáveis por 30% do PIB

Esse gestor desafia conselho de Warren Buffett sobre estratégia de investimentos

Mestre e doutora, ela criou consultoria de comportamento que vai crescer 200% em 2025