Negócios

McDonald´s fatura US$ 460 milhões no Brasil até março

Desvalorização do bolívar venezuelano faz com que lucro na América Latina despenque no primeiro trimestre


	McDonald’s: faturamento brasileiro representa 47,2% do total da América Latina
 (Justin Sullivan/Getty Images)

McDonald’s: faturamento brasileiro representa 47,2% do total da América Latina (Justin Sullivan/Getty Images)

Tatiana Vaz

Tatiana Vaz

Publicado em 23 de julho de 2013 às 15h11.

São Paulo – A rede McDonald´s, administrada na América Latina pela Arcos Dourados, faturou 460,9 milhões de dólares no Brasil nos três primeiros meses deste ano, segundo dados divulgados hoje. Com 735 restaurantes, o faturamento brasileiro representa 47,2% do total.

A quantia representa um crescimento de 15,9% em relação ao primeiro trimestre do ano passado. Em dólar, o crescimento foi de 2,4% da rede de fast-food, em virtude da desvalorização de 13% do real frente à moeda americana no período.

Em toda a região, a Arcos Dorados faturou 976,9 milhões de dólares no trimestre, com crescimento de 6% em dólar. Em moeda constante, sem considerar as variações das moedas locais dos 20 países em que atua, o crescimento foi de 15,7%. A companhia fechou o período com 1959 restaurantes, 1997 dessert centers e 339 unidades de McCafé na América Latina.

Apesar do aumento de vendas, a Arcos Dorados apresentou um ebitda ajustado, que mostra a eficiência operacional da empresa, 12% menor, de 68,7 milhões de dólares. O resultado também despencou de um lucro de 25,4 milhões de dólares para um prejuízo de 6,6 milhões de dólares.

A queda se deu, principalmente, pela desvalorização da moeda venezuelana de janeiro até março, explicou a Arcos Dourados em nota. 

Acompanhe tudo sobre:AlimentaçãoAlimentosArcos DouradosBalançosComércioEmpresasEmpresas americanasEmpresas argentinasFast foodFranquiasMcDonald'sRestaurantesTrigo

Mais de Negócios

Prêmio Sebrae Mulher de Negócios 2024: conheça as vencedoras

Pinduoduo registra crescimento sólido em receita e lucro, mas ações caem

Empresa cresce num mercado bilionário que poupa até 50% o custo com aluguel

Como esta administradora independente já vendeu R$ 1 bilhão em consórcios