Negócios

McDonald's e Carrefour pedem desculpas na China

Televisão chinesa acusa a rede de lanchonetes de vender produtos com validade maior que a apresentada e a varejista francesa de rotular frangos de maneira irregular

Informação é do Wall Street Journal (McDonald’s/Divulgação)

Informação é do Wall Street Journal (McDonald’s/Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de março de 2012 às 12h46.

Pequim - O McDonald's e Carrefour se desculparam aos consumidores da China após a televisão estatal acusar a rede de lanchonetes de vender produtos com validade maior que a apresentada na vitrine e a varejista francesa de rotular frangos de maneira irregular, informou o Wall Street Journal.

A reportagem da China Central Television (CCTV) não mostrou nenhuma evidência dos problemas com as operações chinesas de cada companhia, mas as desculpas rápidas do McDonald's e Carrefour evidenciam as pressões que as empresas estrangeiras enfrentam na China, bem como o aumento das preocupações relacionadas à segurança dos alimentos no país.

A notícia dizia que uma filial do McDonald's em Pequim vendeu asas de frango uma hora e 24 minutos depois de elas terem sido colocadas em uma bandeja aquecida, enquanto a loja estabelece um limite de 30 minutos. A reportagem disse ainda que os funcionários cozinharam e venderam carne que caiu no chão da lanchonete.

A rede de TV também afirmou que a loja do Carrefour na cidade chinesa de Zhengzhou, na província central de Henan, vendeu frango vencido e rotulou frango comum com sendo de uma variedade mais cara.

O McDonald's disse em um comunicado que os incidentes foram eventos isolados causados por alguns empregados e "não são consistentes com o alto padrão da qualidade de alimentos da companhia". O Carrefour se desculpou com os consumidores no microblog Sina Weibo, afirmando que melhorará o treinamento "para salvaguardar os interesses dos consumidores". As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:AlimentaçãoÁsiaCarrefourChinaComércioEmpresasEmpresas americanasEmpresas francesasEscândalosFast foodFranquiasFraudesMcDonald'sRestaurantesSupermercadosVarejoWall Street Journal

Mais de Negócios

Pão de Açúcar amplia aposta em experiência para consolidar sua presença no varejo alimentar premium

Conheça homem que trabalhou 100 horas por semana para abrir negócio e hoje lucra US$ 633 milhões

Executiva de 35 anos usou esta estratégia para transformar US$ 40 mil em US$ 400 mil; veja qual é

Mulher de 39 anos ganha cerca de US$ 18 mil por mês em renda passiva: 'Este é meu melhor conselho'