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Apresentado por AMBIPAR

“Materialize seu discurso de sustentabilidade”, diz especialista

Em novo podcast, Onara Lima, da Ambipar — empresa líder em gestão ambiental —, dá dicas de como comunicar de forma mais assertiva as práticas em ESG. Ouça

Onara Lima, diretora de sustentabilidade da Ambipar: dicas para comunicar ações de ESG de forma mais assertiva (Ambipar/Divulgação)

Onara Lima, diretora de sustentabilidade da Ambipar: dicas para comunicar ações de ESG de forma mais assertiva (Ambipar/Divulgação)

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Publicado em 14 de abril de 2021 às 09h00.

Saber como comunicar as iniciativas relacionadas a ESG (environmental, social and corporate governance) tem sido não só um desafio para as empresas — principalmente as de capital aberto — como também uma oportunidade de manter o interesse de investidores e mostrar a consumidores ávidos por transparência tudo que é praticado.

“Não basta falar. É preciso praticar e materializar com atitudes o discurso”, diz Onara Lima, diretora de sustentabilidade da Ambipar, primeira empresa da área de gestão ambiental listada na B3. Confira, a seguir, alguns destaques da entrevista com a executiva; e confira, no podcast a seguir, o bate-papo completo:

ESolutions: Quais são os maiores desafios da boa comunicação das empresas com seus stakeholders quando o assunto é sustentabilidade? Onara Lima: Além da habilidade de comunicar, o maior desafio é desmistificar as questões sustentáveis da linguagem técnica e transformá-las em um diálogo mais natural e de fácil entendimento a todos os públicos. Ou seja, precisamos ter a capacidade de leitura de cenários e gerar o engajamento por meio de uma comunicação 360o, onde possamos alcançar todos os stakeholders e todas as frentes de atenção para o tema a fim de obter uma comunicação assertiva.

Como fazer os processos de comunicação para ESG funcionarem dentro das empresas?
É preciso que várias ações estejam presentes no dia a dia, tanto para público interno quanto externo. E quando falamos da inclusão de fatores de ESG, estamos falando de uma pauta relativamente recente aqui no Brasil — e que ganhou essa visibilidade de alguns anos para cá impulsionada, especialmente, pelo setor financeiro. O tema se tornou mais latente ainda em 2020 com o cenário de pandemia. E é natural que as pessoas tenham dúvidas. Trata-se de um tema que requer muita explicação — daí a necessidade de comunicar com habilidade metas, métricas e indicadores às partes interessadas, sempre com transparência. Isso é essencial para resguardar a reputação e para que a imagem da empresa seja facilmente compreendida.

Existem padrões para que as empresas se comuniquem com esse público?
O tema ESG circula por todas as áreas da empresa e está presente principalmente no G, de governança, que é justamente quando trazemos a transparência para a forma de nos comunicarmos. Hoje já existem padrões para que as empresas se comuniquem com esse público, como os relatórios de sustentabilidade, que trazem a materialidade de todas as ações realizadas por meio de um indicador que é internacional: o Global Reporting Initiative (GRI). Quando você consegue estratificar essas informações dentro desses parâmetros do GRI e, de forma concomitante, trazer os ODRs (Online Dispute Resolutions) por meio de métricas e uma comunicação que consiga demonstrar a materialidade dessas ações, você vai atingir esse público e vai conseguir transmitir, principalmente, a mensagem do que a empresa está trabalhando na agenda ESG, o que já fez e o que tem de compromisso nessa agenda que é sempre evolutiva.

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