Negócios

Marubeni planeja fechar unidade de grãos na Austrália

A trading japonesa não deu detalhes sobre o fechamento


	Terreno explorado pela trading japonesa Marubeni: operadores dizem que a vantagem geográfica da Austrália já não é mais tão relevante
 (Tomohiro Ohsumi/Bloomberg)

Terreno explorado pela trading japonesa Marubeni: operadores dizem que a vantagem geográfica da Austrália já não é mais tão relevante (Tomohiro Ohsumi/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de março de 2015 às 11h14.

Sydney/Hamburgo - A japonesa Marubeni deverá fechar sua divisão de comercialização de grãos na Austrália depois de uma revisão de suas operações globais.

"Isso não reflete de forma alguma a performance da divisão de comercialização de grãos da Marubeni na Austrália, que tem sido rentável pelos últimos três anos", disse Makoto Kajitani, diretor da Marubeni Austrália, em uma carta a clientes vista pela Reuters.

A trading japonesa não deu detalhes sobre o fechamento. A divisão australiana não estava disponível imediatamente para comentários.

A Marubeni adquiriu a unidade australiana de grãos depois que comprou a norte-americana Gavilon, em 2012.

O braço australiano é um player pequeno no país, representando menos de 250 mil toneladas em exportações, segundo dados do Grain Trade Australia.

A saída ocorre em um momento de grande competição no setor de comércio de grãos na Austrália, com grandes empresas globais tentando se posicionar para lucrar com a crescente demanda asiática.

Por outro lado, com o custo de frete marítimo em queda, operadores dizem que a vantagem geográfica da Austrália já não é mais tão relevante como foi anteriormente.

Acompanhe tudo sobre:AustráliaEmpresasGrãosPaíses ricos

Mais de Negócios

Contador online: com contabilidade acessível, Contabilivre facilita a rotina fiscal e contábil

Ele viu o escritório afundar nas enchentes do RS. Mas aposta em IA para sair dessa — e crescer

Setor de varejo e consumo lança manifesto alertando contra perigo das 'bets'

Onde está o Brasil no novo cenário de aportes em startups latinas — e o que olham os investidores