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Mars investe R$ 140 mi em fábrica de ração no Paraná

O objetivo da companhia é fazer do Brasil seu segundo maior mercado mundialmente


	Mars: a companhia planeja iniciar a produção de ração em 2015, mas ainda não definiu em que cidade será construída a unidade
 (Stock.xchng)

Mars: a companhia planeja iniciar a produção de ração em 2015, mas ainda não definiu em que cidade será construída a unidade (Stock.xchng)

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Da Redação

Publicado em 7 de março de 2013 às 11h33.

São Paulo - Uma das maiores fabricantes de alimentos e ração animal do mundo, a americana Mars anunciou na quarta-feira que investirá R$ 140 milhões na construção de sua terceira fábrica de comida para cães e gatos, no Paraná.

O objetivo da companhia é fazer do Brasil seu segundo maior mercado mundialmente.

O Brasil está hoje entre os dez maiores mercados da companhia, presente em 73 países. Mas, com aproximadamente 37,1 milhões de cães, o País é o segundo maior do mundo em população canina - e o quarto maior em número de gatos, com 21,3 milhões de felinos, conforme a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet).

"“Isso mostra o quanto há de terreno para que a Mars cresça no Brasil"”, diz o presidente da Mars Brasil, Carlos Dieppa.

Ele esteve na quarta-feira com o governador do Paraná, Beto Richa, para assinar um protocolo de intenções para a construção de sua quinta fábrica no Brasil, a terceira de ração animal.

A empresa tem fábricas de ração em Mogi Mirim e Descalvado, ambas no Estado de São Paulo, e no Recife. Também fabrica chocolates e alimentos em Guararema (SP).


"“Precisávamos de uma fábrica de alimentação animal no Sul, onde há uma grande concentração da população de animais de estimação”, diz Dieppa. “Com ela, vamos ganhar velocidade na distribuição em todos os estados do Sul"”, afirma.

A companhia planeja iniciar a produção em 2015, mas ainda não definiu em que cidade será construída a unidade. “Estamos negociando com os governos municipais, mas nossa ideia é escolher alguma localidade próxima a Curitiba”, diz o executivo.

O investimento de R$ 140 milhões na unidade, segundo Dieppa, é alto. “Estamos investindo o dobro do que normalmente se gasta para uma fábrica comum de rações porque a unidade terá laboratórios e tecnologia de ponta”, afirma.

No ano passado, conforme dados da associação do setor, o mercado de comida para cães e gatos no Brasil movimentou R$ 9,72 bilhões, com um crescimento de 15,5% em relação aos R$ 8,41 bilhões registrados em 2011.

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