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Marisa breca investimentos e aberturas de lojas em 2012

Varejista estima inaugurar 33 novos pontos de venda neste ano; aportes devem somar R$ 130 milhões

Marisa: 33 novas lojas estão previstas para 2012 (Marisa)

Marisa: 33 novas lojas estão previstas para 2012 (Marisa)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 9 de março de 2012 às 15h45.

São Paulo - Em 2010, a Marisa abriu 53 lojas. No ano passado, o número chegou a 59 novas unidades; mas para 2012, a varejista de moda planeja dar uma freada nas inaugurações e estima abrir 33 lojas no decorrer do ano.

A redução no número de novas lojas está em linha com os investimentos previstos pela rede, que serão 125 milhões de reais a menos na comparação com o ano anterior. “Os investimentos previstos para o ano estão na ordem de 130 milhões de reais”, afirmou Marcio  Goldfarb, presidente da varejista, em teleconferência com analistas, nesta sexta-feira.

Segundo ele, a expansão acelerada da rede ocasionou a canibalização de algumas lojas. “12% das novas lojas inauguradas entre os anos de 2010 e 2012 não apresentaram o desempenho que esperávamos”, disse o executivo.

Outro ponto que impactou do número de lojas inauguradas para o ano é o projeto “Mais por metro quadrado”, que visa aumentar a produtividade do portfolio de lojas.

“A partir de abril, vamos começar a oferecer, em algumas de nossas unidades, calçados. Cerca de 60 lojas terão essa nova sessão ao longo do ano”, afirmou Paulo Borsatto, diretor de relações com investidores da varejista.

Resultados

No ano passado, o lucro da varejista caiu 14,9% na comparação com o ano anterior, totalizando 177,5 milhões de reais. A queda foi ainda maior no último trimestre do ano, quando os ganhos da rede despencaram 58,6%, somando 36,3 milhões de reais, em relação ao mesmo período do ano anterior.

A receita líquida da varejista no ano cresceu 18%, atingindo 2,5 bilhões de reais. Em 2011, a Marisa inaugurou 59 lojas, aumentando em quase 60.000 metros a área de vendas da rede.

De acordo com a varejista, 2011 foi um ano desafiador, particularmente o segundo semestre quando houve uma contínua desaceleração do crescimento das vendas da rede vendas.

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