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Maria Fernanda deixa presidência da Caixa Econômica Federal

Conselho de Administração do banco deve nomear ainda nesta quinta-feira Jorge Hereda para o cargo

A  presidente da Caixa, Maria Fernanda Ramos Coelho já apresentou sua demissão para Mantega (Antonio Cruz/AGÊNCIA BRASIL)

A presidente da Caixa, Maria Fernanda Ramos Coelho já apresentou sua demissão para Mantega (Antonio Cruz/AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 24 de março de 2011 às 17h46.

Brasília - O Ministério do Planejamento informou que a ministra Miriam Belchior convidou Maria Fernanda Ramos Coelho, atual presidente da Caixa Econômica Federal, para ser representante do Brasil no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

De acordo com duas fontes ouvidas pela Reuters, a saída de Maria Fernando da presidência da Caixa deve ser anunciada após reunião do Conselho de Administração do banco estatal, que acontece neste momento. Consultada, a assessoria de imprensa da Caixa afirmou que não tinha informações a respeito.

Na Caixa, Maria Fernanda será substituída por Jorge Hereda, que atualmente ocupa a vice-presidência de governo da instituição.

Ainda de acordo com as fontes, que pediram para não serem identificadas, a troca deve envolver o ex-ministro da Integração Nacional Geddel Vieira Lima, que assumiria a vice-presidevice-presidênciancia de pessoa jurídica da Caixa.

O atual vice-presidente de atendimento, Carlos Borges, também deve deixar o posto.

As substituições ocorrem após as fraudes bilionárias no Banco Panamericano, que levaram à venda do controle da instituição para o BTG Pactual, em janeiro deste ano.

No final de 2009, em meio aos desdobramentos da crise financeira global que fragilizou a posição de liquidez de bancos domésticos de médio porte, a Caixa adquiriu 49 por cento do capital votante do Panamericano e parte das ações preferenciais da instituição por 739,2 milhões de reais.

Nas próximas semanas, a Caixa deve divulgar seus resultados do primeiro trimestre, em que deve contabilizar as perdas com o Panamericano, no qual foram detectadas fraudes contábeis na casa dos 4 bilhões de reais.

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