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Marcas de material esportivo levam disputa à África do Sul

Johannesburgo - Adidas e Nike, os maiores nomes em material esportivo no mundo do futebol, travam uma disputa acirrada na África do Sul, onde apresentam o melhor arsenal de estrelas e seleções à frente de marcas como Puma e Umbro, na luta contra os efeitos da crise mundial. Durante as eliminatórias, as duas principais marcas […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h38.

Johannesburgo - Adidas e Nike, os maiores nomes em material esportivo no mundo do futebol, travam uma disputa acirrada na África do Sul, onde apresentam o melhor arsenal de estrelas e seleções à frente de marcas como Puma e Umbro, na luta contra os efeitos da crise mundial.

Durante as eliminatórias, as duas principais marcas no setor ficaram em alerta por causa das dificuldades de classificação da Argentina (Adidas) e Portugal (Nike), que não só deixariam fora da Copa esses dois favoritos como também Lionel Messi e Cristiano Ronaldo, com quem também têm contrato.

A Adidas espera valer o esforço em vestir 12 das 32 seleções, entre elas favoritas como Espanha, Argentina, Alemanha e França, além dos anfitriões e equipes de menor tradição, como Paraguai, México, Dinamarca, Nigéria, Eslováquia, Grécia e Japão.

A Nike aparece em uma situação à primeira vista desfavorável, com nove seleções, apesar de três delas serem grandes, como Brasil, Holanda e Portugal.

As outras delegações que vestem a grife americana são Sérvia, Austrália, Estados Unidos, Eslovênia, Coreia do Sul e Nova Zelândia.

A Puma espera voltar a ficar em uma posição privilegiada em relação às grandes marcas, como na Alemanha em 2006, com o título da Itália. Na última Copa, a empresa vestiu 12 seleções, à frente das concorrentes. Agora, está na terceira posição.

Além da Azzurra, que recebeu US$ 4 milhões a mais da Puma pelo título em Berlim, a Puma também veste Uruguai e Suíça, além de seleções emergentes da África (Camarões, Gana, Argélia e Costa do Marfim).

Essas três marcas praticamente controlam o mercado na Copa do Mundo e deixam pouco espaço para outros nomes. A Umbro investe na Inglaterra; a espanhola Joma, em Honduras. A italiana Legea fez acordo com a Coreia do Norte; e a americana Brooks, com o Chile.

A Adidas é a que vai ter mais destaque na Copa, já que fez um acordo com a própria Fifa, como fornecedora da bola (a polêmica Jabulani) e dos uniformes dos árbitros e assistentes, além de gandulas e voluntários.

Desde 1970, a marca das três listras tem a função de preparar a bola; este ano é a Jabulani, que tem uma versão em detalhes dourados para a grande final, no dia 11 de julho.

No contexto da crise econômica, as marcas se mexeram para garantir a hegemonia, principalmente em um ano que junta Mundial e Eurocopa.

"Em 2010, com a ajuda da Copa do Mundo, batemos um novo recorde em termos de venda no setor de futebol, que será maior do que em 2008", declarou o diretor-executivo da Adidas, Herbert Heiner.

A grande marca alemã comprou a Reebok em 2006, mas não teve o resultado esperado. Com relação às estrelas que calça, garantiu o jogador do momento, Messi, e figuras como o brasileiro Kaká, o espanhol Xavi e o inglês Steven Gerrard.

A Nike tirou da Adidas, para depois do Mundial, a seleção francesa, que estava com os alemães desde 1972. Entre as estrelas que usarão suas chuteiras estão o português Cristiano Ronaldo, o francês Franck Ribéry, o inglês Wayne Rooney e Didier Drogba, da Costa do Marfim.

A Reebok está com o espanhol Iker Casillas e o francês Thierry Henry. A Puma calça Samuel Eto'o, de Camarões.

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