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Mappin irá voltar como comércio eletrônico da Marabraz

Vinte anos depois que a marca foi comprada em um leilão, o Mappin voltará como um site em junho deste ano

antiga loja mappin em são paulo (Eduardo Albarello/Divulgação)

antiga loja mappin em são paulo (Eduardo Albarello/Divulgação)

Karin Salomão

Karin Salomão

Publicado em 18 de abril de 2019 às 18h09.

Última atualização em 18 de abril de 2019 às 18h20.

O Mappin, loja de artigos de decoração e utilidades domésticas que fechou em 1999, voltará a existir. A marca irá se tornar um comércio eletrônico gerenciado pelos primos Nader e Abdul Fares, que lideram a varejista Marabraz.

O lançamento está previsto para junho, mas ainda não há maiores detalhes sobre preços ou produtos que estarão à venda.

O Mappin chegou ao Brasil em 1913 e teve uma loja de cinco andares no centro de São Paulo. Nos seus primeiros anos, a loja era ponto de encontro da elite paulistana. Havia apenas itens importados e voltados para as classes mais altas.

Entre as mudanças que a loja trouxe para o varejo da cidade, estão a criação de vitrines, crediário e etiquetas de preços nas vitrines. O grupo decidiu abrir mais unidades, mas acabou acumulando dívidas. Em 1999, a empresa declarou falência.

Dez anos depois, o grupo Marabraz comprou a marca em um leilão por cerca de 5 milhões de reais. Na época, a promessa era de retomar o negócio em 2013. Vinte anos depois da compra, a empresa irá recuperar a marca.

A Marabraz surgiu em 1972, criada pelo imigrante libanês Abdul Hadi Mohamed Fares. A primeira loja se chamava Credi-Fares e foi aberta em São Paulo. Depois que o fundador faleceu, os filhos assumiram o negócio, compraram a marca Marabraz e substituíram o nome para Lojas Marabraz.

Com propagandas estrelando famosos, como a dupla Zezé di Camargo e Luciano e o ator Fábio Porchat, a empresa tem mais de 130 lojas no estado de São Paulo. 

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