Navio da Maersk com contêineres refrigerados: desenvolvido especialmente para o Brasil (Divulgação)
Da Redação
Publicado em 18 de maio de 2012 às 12h00.
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São Paulo - A Maersk Line, que detém a maior frota marítima para transporte de contêineres no mundo, irá aumentar o frete das suas rotas na América Latina em até 30%. O anúncio acontece depois da companhia reportar um prejuízo global de 599 milhões de dólares, ante lucro de 424 milhões registrado no mesmo período do ano passado.
Segundo a Maersk, o preço dos combustíveis subiu 250% nos últimos cinco anos, enquanto as tarifas praticadas caíram mais de 10% na América Latina. Principal mercado da empresa na região, o Brasil será afetado pela política de resgate da lucratividade. Hoje, a Maersk traz boa parte dos carros asiáticos que chegam no país, importando veículos da Hyundai e Kia, por exemplo. Entre seus demais clientes, estão grandes exportadores de carne, frango e soja. Eletrônicos, frutas, algodão e café também cruzam oceanos nos navios da empresa.
Robbert Jan Van Trooijen, CEO da Maersk Line para a América Latina, acredita, no entanto, que o impacto no preço final dos produtos será pequeno. "O frete marítimo no custo total da cadeia logística tem menor representatividade. Se você leva um produto para o interior do país, gasta mais dinheiro transportando o contêiner de Santos até lá, do que de Hong Kong para Santos", afirma.
O executivo completa que a o repasse será gradual, para que os clientes adequem seu orçamento "de maneira saudável". A empresa irá manter seu programa de investimentos na região, com investimentos de 8,3 bilhões de dólares em portos, logística e petróleo. Para o Brasil, a Maersk destinou 450 milhões de dólares ao terminal de Santos, 1,2 bilhão em um navio para operação exclusiva na Bacia de Campos e outros 3 bilhões em aquisições e exploração de óleo e gás.
“Nosso objetivo é fortalecer as rotas existentes. O consumidor se beneficia de ter uma grande escolha entre marcas e produtos. Para continuar apoiando o movimento, precisamos reajustar os preços para manter a saúde da cadeia”, completa Van Trooijen.