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Magazine Luiza vê bom começo de ano em vendas

No cenário macroeconômico, o nível de inadimplência não preocupa


	Luiza Helena Trajano, do Magazine Luiza: "Janeiro foi espetacular (em vendas); fevereiro, porque não teve carnaval, foi como nunca tivemos; e estamos tendo um março muito bom"
 (Divulgação)

Luiza Helena Trajano, do Magazine Luiza: "Janeiro foi espetacular (em vendas); fevereiro, porque não teve carnaval, foi como nunca tivemos; e estamos tendo um março muito bom" (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 19 de março de 2014 às 12h32.

São Paulo - A presidente do Magazine Luiza, Luiza Helena Trajano, afirmou nesta quarta-feira que a varejista de móveis e eletrodomésticos teve um bom começo de ano, observando que, no cenário macroeconômico, o nível de inadimplência não preocupa.

"Janeiro foi espetacular (em vendas); fevereiro, porque não teve carnaval, foi como nunca tivemos; e estamos tendo um março muito bom", disse Luiza em encontro com empresários realizado em São Paulo. A empresária não deu detalhes.

Ela acrescentou não acreditar em uma bolha de consumo, enxergando uma demanda firme diante da perspectiva de entrega de moradias através do programa do governo Minha Casa, Minha Vida, de habitação popular.

Na avaliação de Luiza, a inadimplência dos consumidores está em nível "muito baixo", após uma fase de aumento gerada pelas condições facilitadas na venda de carros no país.

"Lá atrás, o automóvel gerou uma inadimplência quando foi vendido em 60 meses sem entrada. Mas porque fomos (indústria automotiva) sem juízo, querer vender desta forma é querer ter prejuízo", afirmou.

Em 2013, o Magazine Luiza registrou receita líquida de 8,1 bilhões de reais, alta de 14,5 por cento sobre o resultado do ano anterior, com um crescimento de 10,5 por cento nas vendas nas mesmas lojas físicas, base que contempla os pontos abertos há pelo menos um ano.

No fim de fevereiro, o diretor superintendente do Magazine Luiza, Marcelo Silva, afirmou que a companhia prevê vendas acima da média do mercado no primeiro semestre, acrescentando que, para o ano, a expectativa é de um crescimento de dois dígitos baixos nas lojas físicas.

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