Negócios

Macron diz que plano de cortes da Nokia quebra compromissos

O plano da Nokia de cortar 597 empregos na França até o final de 2019, parte de uma diretriz para economizar 1,2 bilhão de euros, foi suspenso

Nokia:"A Nokia foi ajudada pelo governo francês e assumiu compromissos claros", disse Macron (Kai Pfaffenbach/Reuters)

Nokia:"A Nokia foi ajudada pelo governo francês e assumiu compromissos claros", disse Macron (Kai Pfaffenbach/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 22 de setembro de 2017 às 17h40.

Paris - O presidente francês, Emmanuel Macron, disse na sexta-feira que a decisão da fabricante finlandesa de equipamentos de telecomunicações Nokia de cortar cerca de 600 empregos na França desrespeita os compromissos assumidos pela empresa na época da aquisição da rival Alcatel-Lucent, em 2016.

"A Nokia foi ajudada pelo governo francês e assumiu compromissos claros", disse Macron durante entrevista conjunta com o primeiro-ministro finlandês Juha Sipila.

Ele acrescentou que a única opção da Nokia é respeitar seus compromissos e que será "inflexível" em relação à empresa.

Macron, então ministro da Economia, deu sua benção para a aquisição da Alcatel pela Nokia em 2016, em troca da promessa do grupo finlandês de contratar 500 pessoas em pesquisa e desenvolvimento na França.

O plano da Nokia de cortar 597 empregos na França até o final de 2019, parte de uma diretriz para economizar 1,2 bilhão de euros, foi suspenso até 2 de outubro.

Acompanhe tudo sobre:DemissõesEmmanuel MacronFrançaNokia

Mais de Negócios

Kibon retoma promoção do Palito Premiado, sucesso nos anos 1990

Meta faturou US$32 bilhões com anúncios — e você pode usar as mesmas estratégias na sua empresa

Ela largou a farda e hoje fatura R$ 12 milhões com produtos de beleza

Esta empresa briga contra as comidas sem gosto. E já fatura R$ 130 milhões