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Luiza Trajano diz que cenário será mais difícil em 2015

Presidente do Magazine Luiza disse, entretanto, que o varejo é quem menos tem sentido a desaceleração da economia em 2014


	Luiza Trajano, presidente do Magazine Luiza
 (Germano Lüders/EXAME)

Luiza Trajano, presidente do Magazine Luiza (Germano Lüders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 11 de agosto de 2014 às 19h02.

Rio - A presidente do Magazine Luiza, Luiza Trajano, afirmou que o cenário "será mais difícil" em 2015 do que neste final de ano. Apesar disso, disse que o varejo é quem menos tem sentido a desaceleração da economia em 2014, um "ano político e atípico".

"No primeiro semestre (de 2015), vamos ter que trabalhar mais. Todo começo de governo é assim", afirmou em entrevista coletiva no Rio antes de participar de encontro com investidores promovido pela Associação dos Analistas e Profissionais de Investimentos do Mercado de Capitais (Apimec).

Luiza acrescentou que os investimentos da companhia previstos para 2014 serão mantidos e para o próximo ano ainda não foram definidos.

"É um momento mais tumultuado porque o PIB não está crescendo, mas ainda acho que quem menos tem sentido é o varejo. Algumas indústrias têm sentido mais". Segundo ela, não há dificuldades, mas "lógico que não é um ano fácil".

A executiva afirmou também que a Magazine Luiza tem como meta clara neste ano não comprar redes e sim crescer organicamente, após as últimas duas aquisições feitas (Lojas Maia e Lojas do Baú).

Questionada sobre mercados potenciais para a rede atuar, afirmou que a empresa está atenta ao Rio de Janeiro, ao Espírito Santo e a Brasília.

A respeito do Rio, "um mercado que interessa muito", disse que pode chegar com a abertura de 15 a 20 lojas ou com a aquisição de uma rede.

"Quando formos investir, não agora, mas no próximo ano. Ano que vem estamos de olho." Luiza negou que o grupo esteja negociando com alguma rede no Rio.

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