Negócios

Lufthansa vê riscos com alta dos preços de combustíveis

A companhia reorganizou seus voos marcados para Tóquio para outras cidades, como Osaka, nesta semana

A Lufthansa teve lucro líquido de 1,1 bilhão de euros em 2010, mais que o dobro da estimativa média de analistas de 485 milhões (Getty Images)

A Lufthansa teve lucro líquido de 1,1 bilhão de euros em 2010, mais que o dobro da estimativa média de analistas de 485 milhões (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de março de 2011 às 11h58.

Frankfurt - A Lufthansa afirmou que uma alta acentuada no custo com combustíveis pode atingir seu lucro, apesar do cenário de recuperação econômica que deve impulsionar as receitas da empresa e o ganho operacional neste ano e em 2012.

A empresa citou outros riscos, incluindo o impacto da imposição de imposto sobre aviação na Alemanha e negociações salariais com trabalhadores.

A companhia reorganizou seus voos marcados para Tóquio para outras cidades, como Osaka, esta semana, depois do desastre que atingiu o país. Mas o vice-presidente financeiro, Stephan Gemkow, afirmou que a demanda por voos para o Japão não foi alterada.

A Lufthansa informou ainda que a planejada joint-venture com a All Nippon Airways, que lidera o mercado doméstico no Japão, poderá ser adiada por causa da tragédia que abateu o país.

"O ano de 2011 não vai ser um passeio", disse o presidente-executivo, Christoph Franz, em comunicado na quinta-feira, alertando sobre os riscos da alta nos preços dos combustíveis, ferrenha competição em rotas na Europa e do continente para a Ásia e Américas.

Os preços internacionais do petróleo atingiram o maior patamar em dois anos e meio no mês passado em decorrência da violência na Líbia que interrompeu a produção do país.

A Lufthansa teve lucro líquido de 1,1 bilhão de euros em 2010, mais que o dobro da estimativa média de analistas de 485 milhões. O resultado foi impulsionado por um efeito fiscal não recorrente de 400 milhões de euros.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaAviaçãocompanhias-aereasEmpresasEmpresas alemãsEnergiaJapãoLufthansaPaíses ricosPetróleoPreços

Mais de Negócios

Até mês passado, iFood tinha 800 restaurantes vendendo morango do amor. Hoje, são 10 mil

Como vai ser maior arena de shows do Brasil em Porto Alegre; veja imagens

O CEO que passeia com os cachorros, faz seu próprio café e fundou rede de US$ 36 bilhões

Lembra dele? O que aconteceu com o Mirabel, o biscoito clássico dos lanches escolares