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Lufthansa pode aceitar mais greves para ganhar flexibilidade

"Nós estamos prontos para novas greves, incluindo com pilotos, se necessário", disse a vice-presidente financeira da empresa Simone Menne


	Lufthansa:  empresa passa por reestruturação e está cortando 3,5 mil empregos, renovando a empresa aérea de baixo custo Germanwings e agregando contratos para suas companhias aéreas.
 (Peter Kneffel/AFP)

Lufthansa:  empresa passa por reestruturação e está cortando 3,5 mil empregos, renovando a empresa aérea de baixo custo Germanwings e agregando contratos para suas companhias aéreas. (Peter Kneffel/AFP)

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Da Redação

Publicado em 25 de março de 2013 às 18h44.

Nova York - A empresa aérea alemã Lufthansa está disposta a aceitar mais greves, incluindo com participação de pilotos, se isso for necessário para ganhar a flexibilidade que precisa, disse a vice-presidente financeira Simone Menne nesta segunda-feira.

"Nós estamos prontos para novas greves, incluindo com pilotos, se necessário", disse ela a imprensa em Nova York.

O sindicato Verdi realizou uma greve na semana passada para pressionar por um aumento de 5,2 por cento nos pagamentos para os 33 mil tripulantes e funcionários de solo na Lufthansa Cargo, Lufthansa Techinik, Lufthansa Systems, na unidade de restauração LSG Sky Chefs e para funcionários de solo.

A Lufthansa, que está implementando uma reestruturação, também está em negociação com o sindicato de pilotos Cockpit por cerca de um ano sobre um acordo para aumento de salários e comentários recentes do sindicato sinalizam certa impaciência.

"Nós não iremos concordar com uma harmonia de curto prazo se há mais sobrecarga no longo prazo", disse Menne.

Questionada sobre o custo da greve da semana passada, Simone disse que ainda não possui uma estimativa, mas que a paralisação durante a alta temporada no ano passado custou 33 milhões de euros.

A Lufthansa está cortando 3.500 empregos, renovando a empresa aérea de baixo custo Germanwings e agregando contratos para suas companhias aéreas. O programa de reestruturação, chamado de SCORE, almeja impulsionar o lucro operacional para 2,3 bilhões de euros em 2015, ante 524 milhões de euros no ano passado.

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