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Lucro líquido do Pão de Açúcar cai 21,3% no 1º trimestre

O Grupo Pão de Açúcar teve queda de mais de 20% no lucro líquido, pressionado pela baixa do resultado do segmento alimentar


	Pão de Açúcar: lucro líquido da companhia foi de R$ 252 milhões
 (Marcos Issa/Bloomberg)

Pão de Açúcar: lucro líquido da companhia foi de R$ 252 milhões (Marcos Issa/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2015 às 22h30.

São Paulo - O Grupo Pão de Açúcar teve queda de mais de 20 por cento no lucro líquido, pressionado pela baixa do resultado do segmento alimentar, e apesar do bom desempenho da empresa de móveis e eletroeletrônicos Via Varejo.

O grupo teve lucro líquido atribuído aos acionistas de 192 milhões de reais no primeiro trimestre, queda de 21,3 por cento frente ao mesmo período do ano passado, informou nesta quinta-feira. A média dos analistas previa lucro líquido de 246 milhões de reais.

O lucro líquido da companhia foi de 252 milhões de reais, baixa de 25,6 por cento ano contra ano, com aumento de 18,1 por cento das despesas operacionais e queda de 1 ponto percentual da margem bruta.

Excluindo o resultado da empresa de comércio eletrônico Cnova, que começaram a ser consolidados no grupo somente a partir do terceiro trimestre de 2014, o lucro líquido do grupo teria sido de 387 milhões de reais, crescimento de 7,3 por cento na comparação anual.

O resultado do segmento alimentar (Multivarejo e Assaí) reduziu 31,2 por cento, para 118 milhões de reais, enquanto a Via Varejo teve lucro líquido 269 milhões de reais no período, alta de 42,5 por cento.

A receita líquida consolidada subiu 14,8 por cento, para 17,2 bilhões de reais. As vendas mesmas lojas, abertas há mais de um ano, subiram 4 por cento.

No segmento alimentar, a receita líquida subiu 8 por cento, para 8,9 bilhões de reais no trimestre. Para a Via Varejo, a receita líquida ficou estável em 5,4 bilhões de reais.

Já as vendas líquidas da empresa de comércio eletrônico Cnova aumentaram de 17,8 por cento, para 777,4 milhões de euros no primeiro trimestre, mesmo com "a desafiadora situação macroeconômica do Brasil", disse a empresa. No Brasil, as vendas da Cnova subiram 18,3 por cento.

O grupo prevê que nos próximos nove meses, as vendas líquidas da Cnova deverão crescer 19 por cento em comparação com o mesmo período de 2014.

O GPA teve uma melhora do resultado financeiro líquido, que ficou negativo em 281 milhões de reais, queda de 17 por cento ano contra ano.

O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado foi de 949 milhões de reais, queda de 9,6 por cento na mesma base de comparação.

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