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Lucro líquido do JPMorgan cai a US$ 6,29 bi no 3º tri

Analistas ouvidos pela Thomson Reuters previam lucro de US$ 1,39 por ação, portanto o resultado veio melhor que o esperado


	JPMorgan: a receita da companhia subiu para US$ 25,51 bilhões
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JPMorgan: a receita da companhia subiu para US$ 25,51 bilhões (GettyImages)

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2016 às 09h23.

Nova York - O JPMorgan Chase & Co. informou nesta sexta-feira que registrou lucro líquido de US$ 6,29 bilhões no terceiro trimestre deste ano, ou US$ 1,58 por ação.

O resultado ficou abaixo do lucro de US$ 6,8 bilhões em igual período de 2015 (queda de 7,6% nessa comparação anual), ou US$ 1,68 por ação. Analistas ouvidos pela Thomson Reuters previam lucro de US$ 1,39 por ação, portanto o resultado veio melhor que o esperado.

A receita da companhia subiu para US$ 25,51 bilhões. Analistas esperavam, nesse caso, US$ 24 bilhões.

O maior banco dos EUA em ativos abriu assim a temporada de balanços dos bancos no terceiro trimestre. Depois do balanço, a ação da companhia subia 1,83% no pré-mercado em Nova York. O executivo-chefe do banco, James Dimon, afirmou no balanço que a empresa teve lucro recorde em seu setor bancário comercial e também balanço recorde de empréstimos na área de gerenciamento de ativos.

Analistas acreditam que os balanços esperados dos grandes bancos podem se caracterizar pela pressão atual sobre as receitas, diante das baixas taxas de juros e da receita menor com negociações nessa época do ano.

As ações dos grandes bancos foram afetadas no primeiro semestre deste ano pelas preocupações com a desaceleração da China e com defaults de companhias petrolíferas. Os maiores bancos dos EUA, porém, se saíram melhores que os europeus e as negociações em preparação para a saída do Reino Unido da União Europeia em junho forneceram um impulso na atividade que em geral ajudou os resultados mais recentes.

O balanço do JPMorgan é acompanhado também por causa de sua grande presença internacional (como o do Citigroup). Analistas buscam avaliar como a situação na Europa e o chamado "Brexit" refletem nos mercados e nos planos dos bancos para suas equipes no continente. Fonte: Dow Jones Newswires.

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