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Lucro líquido do Banco do Brasil cai 26% no quarto tri

Banco encerrou o quarto trimestre com lucro líquido de R$ 2,972 bilhões

A carteira de crédito do Banco do Brasil fechou 2011 em R$ 465,1 bilhões, um avanço de 19,8% em 12 meses (Wikimedia Commons)

A carteira de crédito do Banco do Brasil fechou 2011 em R$ 465,1 bilhões, um avanço de 19,8% em 12 meses (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de fevereiro de 2012 às 07h49.

São Paulo - O Banco do Brasil encerrou o quarto trimestre com lucro líquido de 2,972 bilhões de reais, uma queda de 25,7 por cento sobre o obtido um ano antes, impactado por aumento de provisões para perdas com crédito.

Em bases recorrentes, o lucro do maior banco brasileiro por ativos foi de 3,025 bilhões de reais no período, número comparado com 3,704 bilhões de reais de igual etapa do ano anterior.

A previsão média de analistas consultados pela Reuters apontava para lucro sem efeitos extraordinários de 2,73 bilhões de reais. No ano, o lucro do banco foi de 12,126 bilhões de reais, alta de 3,6 por cento sobre 2010.

Nas últimas duas semanas, os principais concorrentes do BB listados na bolsa, Bradesco, Itaú Unibanco e Santander Brasil divulgaram resultados abaixo das previsões de analistas, em meio à combinação de maiores custos, crescimento da inadimplência e desaceleração do crédito.

A carteira de crédito do Banco do Brasil fechou 2011 em 465,1 bilhões de reais, um avanço de 19,8 por cento em 12 meses, no conceito ampliado. Sem incluir garantias prestadas e títulos e valores mobiliários privados, a carteira encerrou o ano passado em cerca de 423 bilhões de reais, expansão de 18 por cento sobre um ano antes.

Apesar disso, o aumento da provisão para crédito de liquidação duvidosa foi de 35 por cento entre os períodos, passando de 2,139 bilhões de reais para 2,892 bilhões de reais nos três meses encerrados em dezembro de 2011.

Enquanto isso, o índice de inadimplência da carteira do quarto trimestre, medido pelo saldo de operações vencidas há mais de 90 dias, recuou de 2,3 por cento no último quarto de 2010, para 2,1 por cento, se mantendo estável na comparação com o terceiro trimestre.

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