Negócios

Lucro líquido da SulAmérica tem alta de 5,5% no 4º trimestre

Em 2016, o lucro líquido após participação de não controladores da seguradora ficou em R$ 695,3 milhões, redução de 5,3% na comparação com 2015

SulAmérica: em relação ao terceiro trimestre, foi identificado incremento de 112,2% (Divulgação)

SulAmérica: em relação ao terceiro trimestre, foi identificado incremento de 112,2% (Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 21 de fevereiro de 2017 às 18h51.

São Paulo - A SulAmérica registrou lucro líquido após participação de não controladores de R$ 314,7 milhões no quarto trimestre do ano passado, cifra 5,5% maior que a registrada um ano antes, de R$ 298,1 milhões.

Em relação ao terceiro trimestre, foi identificado incremento de 112,2%. No ano de 2016, o lucro líquido após participação de não controladores da seguradora ficou em R$ 695,3 milhões, redução de 5,3% na comparação com 2015, de R$ 734,3 milhões.

Caso descontados efeitos não recorrentes do quarto trimestre de 2015, como a venda da carteira de grandes riscos e de seguros habitacional, conforme explica a SulAmérica em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras, o lucro líquido da companhia teria crescido 27,5% nos últimos três meses de 2012 e 1,7% no ano.

"O crescimento do lucro no trimestre, em termos recorrentes, de 27,5%, é um ótimo resultado e veio em linha com as expectativas da administração que já eram fortes para o exercício", avalia o vice-presidente de Controle e de Relações com Investidores da seguradora, Arthur Farme d'Amoed Neto.

As receitas operacionais da SulAmérica alcançaram R$ 4,313 bilhões no quarto trimestre, crescimento de 6,8% em relação à registrada um ano antes, de R$ 4,040 bilhões.

Na comparação com os três meses anteriores, porém, caíram 3,0%. No ano de 2016, foram a R$ 16,766 bilhões, expansão de 6,5% ante 2015, de R$ 15,747 bilhões.

Se considerados apenas os prêmios de seguros, o montante chegou a R$ 4,040 bilhões ao final de dezembro, elevação de 6,1% em um ano e queda de 5,6% no comparativo com setembro.

Em 2016, somaram R$ 15,986 bilhões, aumento de 6,6% em relação ao ano anterior.

Arthur Farme d'Amoed Neto destaca que 2016 foi um ano adverso e que reflexos positivos do cenário macroeconômico podem se materializar no segundo semestre deste ano.

Como consequência de um ambiente operacional mais desafiador, o índice de sinistralidade total da SulAmérica foi a 76,0% em 2016, piora de 1,7 ponto porcentual em relação a 2015.

No quarto trimestre ante um ano, o indicador se deteriorou 3,1 p.p., mas obteve melhora de 3,8 p.p. ante o terceiro trimestre, para 73,1%.

O índice combinado da SulAmérica chegou a 97,0% ao final do quarto trimestre, melhora de 0,3 p.p. em um ano e de 2,8 p.p. ante o terceiro trimestre.

Fechou 2016, porém, em 99,9%, piora de 0,2 p.p. em relação a 2015, de 99,7%. O indicador mede a eficiência operacional da companhia. Neste caso, quanto menor, melhor.

O vice-presidente da seguradora afirma que a seguradora segue trabalhando para melhorar sua sinistralidade e acredita que a partir do amadurecimento de investimentos que estão em curso será possível melhorar o indicador.

"As melhores práticas que adotamos têm sido bem-sucedidas e as metodologias têm mostrado resultado. Tivemos de conviver em um ambiente adverso em 2016, que foi um ano de frequência mais alta", esclarece ele.

A SulAmérica encerrou o quarto trimestre com retorno recorrente (ROAE, na sigla em inglês) de 14,7%, 1,7 p.p. menor do que em um ano.

No comparativo trimestral, melhorou 1,0 p.p. Seu patrimônio líquido foi a R$ 5,041 bilhões em 2016, aumento de 13,8% em relação a 2015. Os ativos totais somaram R$ 21,807 bilhões, elevação de 8,8%, na mesma base de comparação.

Acompanhe tudo sobre:SulAméricaBalanços

Mais de Negócios

Depois da Shein, França denuncia seis sites por venda de itens ilícitos

Distribuidora de lubrificantes azeita expansão com sua nova sede no PR

Do Piauí ao mundo: Como um colégio de Teresina virou referência em aprovações no ITA e no exterior

Como uma marca de jeans saiu de US$ 100 mil para US$ 16 mi sem gastar com anúncios