Cteep: o resultado foi positivamente influenciado em R$ 126,8 milhões pela remuneração do ativo de concessão da Rede Básica do Sistema Existente (RBSE) (Paulo Santos/Reuters/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 27 de abril de 2017 às 18h37.
São Paulo - A Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (Cteep) registrou lucro líquido de R$ 267,158 milhões no primeiro trimestre deste ano, montante 171,9% maior que os R$ 98,239 milhões anotados em igual etapa do ano passado.
O resultado foi positivamente influenciado em R$ 126,8 milhões pela remuneração do ativo de concessão da Rede Básica do Sistema Existente (RBSE), ou seja, aqueles ativos que são objeto de indenização por conta da renovação antecipada das concessões.
Conforme a companhia, excluindo esse efeito, o lucro líquido seria de R$ 140,4 milhões, o que corresponde a um aumento de 43% frente o mesmo período de 2016.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) cresceu 162,7%, passando de R$ 151,5 milhões nos três primeiros meses do ano passado para R$ 398 milhões no início de 2017.
Excluindo o efeito da remuneração do RBSE, o Ebitda foi de R$ 205,8 milhões, alta de 35,8% na mesma comparação.
A margem Ebitda cresceu 18,8 pontos porcentuais e alcançou 75%.
Excluindo o efeito extraordinário, o indicador alcançou 60,8%.
Entre os meses de janeiro e março, a receita operacional líquida somou R$ 530,6 milhões, o que corresponde a um aumento de 97,5% em relação ao obtido na mesma etapa do ano passado.
Também neste caso, o número foi influenciado pela remuneração referente ao RBSE, que gerou impacto de R$ 192,1 milhões nesta linha.
O resultado da equivalência patrimonial cresceu 196,3% no período, para R$ 56,3 milhões.
Conforme a companhia, a variação positiva decorreu, principalmente, do desempenho da subsidiária IEMadeira.
Já o resultado financeiro consolidado representou uma despesa de R$ 29,3 milhões no primeiro trimestre, o que corresponde a um aumento de 16,3% frente a despesa de R$ 25,2 milhões registrada no mesmo período de 2016.
A variação reflete, principalmente, a redução do saldo médio de aplicação financeira, de R$ 281,3 milhões para R$ 103,1 milhões, explicou a companhia.