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Lucro líquido da Cielo soma R$ 724,1 mi no 4º trimestre, queda de 30,6%

No ano todo, resultado foi de R$ 3,286 bilhões, baixa de 19% ante 2017, de R$ 4,056 bilhões

Cielo: Receita líquida da empresa totalizou R$ 3,012 bilhões no terceiro trimestre (Cielo/Divulgação)

Cielo: Receita líquida da empresa totalizou R$ 3,012 bilhões no terceiro trimestre (Cielo/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 28 de janeiro de 2019 às 20h57.

São Paulo - A Cielo, controlada por Bradesco e Banco do Brasil, anunciou lucro líquido ajustado de R$ 724,1 milhões no quarto trimestre de 2018, cifra 30,6% menor que a vista um ano antes, de R$ 1,043 bilhão. Em todo o exercício passado, o resultado da adquirente, líder do setor, foi de R$ 3,286 bilhões, baixa de 19% ante 2017, de R$ 4,056 bilhões.

É a primeira vez que a Cielo reporta queda em seu lucro anual desde que abriu capital na bolsa, em junho de 2009, quando emplacou uma das ofertas públicas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês) mais rentáveis daquele ano. Em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras, a companhia afirma que o ano de 2018 foi "repleto de desafios e com mudanças relevantes dentro e fora" da organização. Desde novembro último, a companhia está sob novo comando, a partir da chegada do ex-Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, que ocupou a vaga deixada por Eduardo Gouveia.

A Cielo destaca ainda que o mercado de meios de pagamento foi palco de um ambiente competitivo mais acirrado no ano passado, fruto do processo de abertura do segmento e das novas regulações. "Entendendo ser esse o momento de se reafirmar como a líder da indústria, preservando sua posição de liderança nos segmentos em que já atua e procurando conquistá-la em segmentos pouco explorados pela Companhia, a Cielo adotou postura mais arrojada e agressiva, no sentido de capturar parte relevante do crescimento de um mercado que possui enorme potencial", acrescenta.

De acordo com a companhia, os primeiros sinais positivos dessas iniciativas já podem ser vistos. Cita como exemplo a venda de 483 mil maquininhas da Stelo - com foco em venda e não aluguel de terminais como a PagSeguro (Uol) - em seu primeiro ano de operação como subsidiária integral da Cielo.

O Ebitda da Cielo foi a R$ 1,092 bilhão no quarto trimestre de 2018, queda de 20,8% ante um ano, de R$ 1,378 bilhão. No ano, ficou em R$ 4,635 bilhões, recuo de 12,2% em relação a 2017, quando a cifra foi de R$ 5,278 bilhões.

A receita líquida da Cielo totalizou R$ 3,012 bilhões no terceiro trimestre, leve queda de 0,8% na comparação com um ano antes, de R$ 3,037 bilhões. Em 2018, a adquirente anunciou montante de R$ 11,686 bilhões, aumento de 0,7% na comparação com o ano anterior, de R$ 11,600 bilhões.

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