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Lucro do Itaú Unibanco dispara 36% no 2o tri

O Itaú Unibanco encerrou o segundo trimestre com ganho recorrente de 3,298 bilhões de reais, ante 2,429 bilhões de reais um ano antes

Lucro de 3,2 bilhões de reais do Itaú Unibanco já era esperado pelos analistas (.)

Lucro de 3,2 bilhões de reais do Itaú Unibanco já era esperado pelos analistas (.)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.

São Paulo - O maior banco privado do país, Itaú Unibanco, anunciou nesta terça-feira um salto de 35,8 por cento no lucro líquido recorrente do segundo trimestre, praticamente em linha com o esperado por analistas.

A instituição encerrou o segundo trimestre com ganho recorrente de 3,298 bilhões de reais, ante 2,429 bilhões de reais um ano antes e uma média de sete previsões de analistas obtida pela Reuters de 3,206 bilhões.

A carteira de crédito do grupo fechou junho em 296,19 bilhões de reais, avanço de 11,4 por cento sobre o segundo trimestre de 2009, puxado por altas nos empréstimos a consumidores, notadamente nos segmentos automotivo e de cartão de crédito, e a pequenas e médias empresas.

Em automóveis, a carteira do banco cresceu 11,2 por cento no período, para 55,1 bilhões de reais, enquanto em cartões de crédito houve alta de 21,9 por cento, para 29,62 bilhões. No segmento de pequenas empresas, o crescimento foi ainda mais expressivo, de 26,3 por cento, para 68,6 bilhões, enquanto o crédito a grandes companhias recuou 1,3 por cento, para 91,98 bilhões de reais.

Na semana passada, Bradesco e Santander Brasil anunciaram crescimento em seus lucros de segundo trimestre, puxados por aumento nos financiamentos e queda nas provisões para perdas com crédito.

No caso do Itaú, as despesas com reservas para perdas com financiamentos caíram para 4,02 bilhões de reais no segundo trimestre contra 4,252 bilhões de reais um ano antes.

O índice de inadimplência de operações vencidas há mais de 90 dias encerrou junho em 4,6 por cento, ante 5,4 por cento um ano antes.

"No trimestre, observamos a manutenção da tendência de melhora dos indicadores de performance de nossa carteira de empréstimos e financiamentos iniciada no terceiro trimestre de 2009 (...) A redução da inadimplência está diretamente associada ao atual momento do ciclo econômico brasileiro, caracterizado pela expansão do PIB", afirma o banco no balanço.

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