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Lucro e vendas da P&G são impulsionados pela pandemia

Com a demanda ainda alta, a P&G manteve seu crescimento anual de vendas de 5% a 6%

Logo da Procter & Gamble na Bolsa de Nova York, Estados Unidos (Brendan McDermid/Reuters)

Logo da Procter & Gamble na Bolsa de Nova York, Estados Unidos (Brendan McDermid/Reuters)

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Reuters

Publicado em 20 de abril de 2021 às 12h14.

A Procter & Gamble superou estimativas para lucro e vendas trimestrais de acordo com dados divulgados nesta terça-feira, uma vez que consumidores mantiveram seus estoques de sabonetes, detergentes e outros produtos de limpeza, mesmo com o começo da vacinação contra a Covid-19.

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A crise global de saúde impulsionou as vendas de produtos de higiene e limpeza da P&G, como papel higiênico Charmin e detergentes para a roupa Tide, por mais de um ano, à medida que os consumidores estocaram suprimentos essenciais e de limpeza para ficarem preparados para medidas de lockdown.

Com a demanda ainda alta, a P&G manteve seu crescimento anual de vendas de 5% a 6%. A fabricante da Gillette também aumentou suas recompras de ações planejadas para o ano fiscal de 2021 em 1 bilhão de dólares, para 11 bilhões de dólares.

O lançamento de vacinas e o retorno inicial de pessoas a um ritmo de vida relativamente normal levantam dúvidas sobre por quanto tempo esse nível de crescimento pode ser mantido. Além disso, os preços das commodities também estão subindo.

A P&G disse que começou a aumentar os preços de seus produtos de cuidados com o bebê, cuidados femininos e incontinência adulta nos Estados Unidos.

As vendas líquidas da P&G aumentaram 5%, para 18,1 bilhões de dólares no terceiro trimestre encerrado em 31 de março, em comparação com a estimativa média dos analistas de 17,90 bilhões de dólares, de acordo com dados IBES da Refinitiv.

O lucro líquido atribuível à empresa aumentou 12%, para 3,27 bilhões de dólares, ou 1,26 dólar por ação, superando as estimativas de 1,19 dólar por ação.

Acompanhe tudo sobre:BalançosP&G (Procter & Gamble)

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