Curiosamente, no material de divulgação dos resultados não foi mencionado o Windows 8, versão do sistema operacional no qual a Microsoft apoia sua estratégia de mobilidade (GettyImages)
Da Redação
Publicado em 19 de abril de 2013 às 16h54.
A Microsoft fechou o terceiro trimestre do ano fiscal de 2013, encerrado em 31 de março, com lucro líquido de US$ 6,05 bilhões, aumento de 18% quando comparado aos US$ 5,10 bilhões do mesmo período do exercício fiscal anterior. Na mesma base de comparação, a receita aumentou 18%, para US$ 20,48 bilhões, contra US$ 17,40 bilhões.
A divisão do Windows foi responsável por receita de US$ 5,7 bilhões, aumento de 23% quando comparado com igual trimestre do ano fiscal anterior. Já servidores e ferramentas responderam por US$ 5 bilhões, 11% de alta.
A divisão de serviços online registrou US$ 832 milhões, 17% superior. A maior alta ficou com a área de dispositivos de entretenimento, de 56%, totalizando US$ 2,5 bilhões. Já a maior fatia da receita vem da divisão corporativa da Microsoft, com US$ 6,3 bilhões e 8% de aumento.
Por isso, o CEO da Microsoft, Steve Ballmer, destacou os produtos dessas duas unidade no material de apresentação do balanço financeiro.
Segundo ele, as vendas do Office 365, suíte de softwares da Microsoft na nuvem, e o Windows Azure, serviços de cloud voltados para o segmento corporativo, continuam a crescer, bem como o desempenho do console de games Xbox Live e a ferramenta de comunicação Skype. Nuvem híbrida, plataforma de dados e virtualização são as tendências chave para a companhia.
Curiosamente, no material de divulgação dos resultados não foi mencionado o Windows 8, versão do sistema operacional no qual a Microsoft apoia sua estratégia de mobilidade.
Para o fim do ano fiscal de 2013 a Microsoft divulgou apenas previsões para o custo operacional, na faixa entre US$ 30,2 bilhões e US$ 30,5 bilhões, já ajustado segundo a multa aplicada pela Comissão Europeia. O período fiscal se encerra no dia 30 de junho.