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Da Redação
Publicado em 2 de maio de 2013 às 21h56.
Rio de Janeiro - A rede de medicina diagnóstica Fleury teve um recuo de mais de 30 % em seu lucro líquido no primeiro trimestre, pressionada por custos e uma alta base de comparação um ano antes.
O grupo espera uma melhora na rentabilidade a partir do segundo semestre, disse à Reuters o diretor de relações com investidores, João Patah.
A melhora das margens se dará por um melhor aproveitamento da estrutura de custos atual. "Se o ambiente macro ajudar, melhor ainda, mas a gente não pode contar só com isso", afirmou o executivo.
O Fleury teve lucro líquido de 21,6 milhões de reais no primeiro trimestre, um recuo de 32,1 % na comparação anual.
Segundo Patah, além da forte comparação trimestral --um ano antes o lucro tinha crescido 16 % sobre 2011-- o menor número de dias úteis e os custos também pressionaram o resultado do Fleury.
Os custos dos serviços prestados foram de 300,6 milhões entre janeiro e março --76,4 % da receita líquida--, ante 258 milhões de reais um ano antes.
Parte disso teve impacto pelo aumento dos quadros da operação, com a contratação de mais médicos, serviços de call center e atendimento, segundo Patah. "Criamos uma estrutura mais robusta para usufruir em 2013", disse.
A empresa está se preparando para um novo ciclo de expansão de unidades de atendimento em 2014 e os investimentos estão previsto para 2013, com a construção e reforma das unidades.
Em março, o Fleury lançou em São Paulo uma nova unidade da marca "a+", já dentro deste ciclo de expansão.
No primeiro trimestre, a receita líquida subiu 12 % na comparação anual, a 393,6 milhões de reais.
Já o Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) caiu 5,4 % na mesma base de comparação, a 73,2 milhões de reais. A margem caiu de 22 % para 18,6 %.