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Lucro do Citigroup tem forte alta com queda de custos

Os bancos dos EUA incluindo Citi, JPMorgan Chase & Co e Bank of America estão cortando custos para impulsionar os lucros


	Citibank: os bancos dos EUA incluindo Citi, JPMorgan Chase & Co e Bank of America estão cortando custos para impulsionar os lucros
 (Getty Images)

Citibank: os bancos dos EUA incluindo Citi, JPMorgan Chase & Co e Bank of America estão cortando custos para impulsionar os lucros (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2015 às 11h39.

O Citigroup, terceiro maior banco dos Estados Unidos em ativos, teve alta de 51 por cento do lucro trimestral com a baixa dos custos mais do que compensando a queda das receitas em meio à crescente volatilidade nos mercados e as incertezas sobre quando haverá alta da taxa de juros norte-americana.

Os bancos dos EUA incluindo Citi, JPMorgan Chase & Co e Bank of America estão cortando custos para impulsionar os lucros já que as taxas de financiamento overnight estão perto de zero e as operações de renda fixa, por muito tempo uma fonte de crescimento de receita, não mostram sinais de retomada.

O lucro líquido subiu para 4,29 bilhões de dólares, ou 1,35 dólar por ação, no terceiro trimestre, ante 2,84 bilhões de dólares, ou 0,88 dólar por ação, um ano antes, quando o banco assumiu uma multa de quase 2 bilhões de dólares por litígios judiciais e custos de reestruturação.

As receitas caíram 5 por cento, para 18,69 bilhões de dólares. O lucro líquido ajustado para alguns itens contábeis subiu 35,7 por cento, para 4,16 bilhões de dólares, ou 1,31 dólar por ação, superando a estimativa média dos analistas de 1,28 dólar por ação, de acordo com a Thomson Reuters I/B/E/S.

Os resultados refletem o sucesso do Citi ao ganhar aprovação do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) para recompra de ações. O número de ações em negociação no mercado caiu 2 por cento ante o ano anterior, impulsionando o lucro por ação.

Os gastos operacionais caíram 18 por cento, para 10,7 bilhões de dólares, enquanto o banco parece superar a maior parte dos problemas causados pela crise financeira e saiu de negócios onde a rentabilidade e as perspectivas não valiam a pena.

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