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Lucro do Banrisul cresce 10,4% no 4º tri e atinge R$ 165 milhões

No ano de 2016, o banco registrou lucro líquido de R$ 659,7 milhões, representando uma queda de 22,3% em relação ao resultado de 2015

Banrisul: banco atribui resultado negativo no ano à expansão da margem financeira e de receitas com serviços e tarifas bancárias (EXAME.com/Exame)

Banrisul: banco atribui resultado negativo no ano à expansão da margem financeira e de receitas com serviços e tarifas bancárias (EXAME.com/Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de fevereiro de 2017 às 13h26.

São Paulo - O lucro líquido do Banrisul no quarto trimestre de 2016 foi de R$ 165 milhões, alta de 10,4% sobre os R$ 149,5 milhões do mesmo período de 2015.

Já no critério ajustado, a elevação foi de 5,8% para R$ 157,6 milhões ante os R$ 148,9 milhões anotados no quarto trimestre do ano passado.

No ano de 2016, o banco registrou lucro líquido de R$ 659,7 milhões, representando uma queda de 22,3% em relação ao resultado de 2015. O lucro líquido ajustado em 2016 somou R$ 652,3 milhões, 14% inferior ao de 2015.

Segundo o banco, o resultado do ano reflete a expansão da margem financeira e de receitas com serviços e tarifas bancárias e um menor fluxo de outras receitas/despesas operacionais, as quais em 2015 haviam sido favorecidas por receitas adicionais provenientes de operação de recompra parcial da dívida subordinada e da variação cambial.

Os números do fechamento do ano são impactados por aumento de despesas administrativas, incluídas as de pessoal e o maior fluxo de despesas com provisões para devedores duvidosos, dado a rolagem da carteira por níveis de rating e pela renegociação de créditos do setor corporativo anteriormente baixadas a prejuízo. O banco cita ainda maiores despesas com IR e CSLL, decorrentes do aumento da alíquota de CSLL.

O índice de inadimplência 90 dias fechou dezembro em 5%, acima dos 4,32% de dezembro de 2015, enquanto de 60 dias atingiu 5,63% no fechamento do ano, de 5% em 2015.

As despesas de provisão para perdas em operações de crédito foram de R$ 402,6 milhões no quarto trimestre e atingiram R$ 1,667 bilhão no ano, representando uma queda de 5,7% frente ao quarto trimestre de 2015 e uma elevação de 7,5% no comparativo anual.

Os ativos totais ao final de dezembro tinham saldo de R$ 69,038 bilhões, alta de 3,1% ante dezembro de 2015. O patrimônio líquido cresceu 3,8% para R$ 6,443 bilhões ao final do quarto trimestre em comparação a 2015.

O retorno (ROAE) recorrente ficou praticamente estável ao final do quarto trimestre, em 10,1%, mas caiu para 10,3% no ano em comparação ao final de 2015, quando estava em 12,8%.

O Índice de Basileia cedeu a 16,9% em 2016, ante 17,8% em 2015.

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