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Lucro de divisão automotiva da BMW cai mais que o esperado

Lucro antes dos juros e impostos (Ebit) recuou 15,9 por cento, para 1,58 bilhão de euros, ficando ligeiramente abaixo da previsão de consenso do mercado


	Logos da BMW em uma linha de produção: receita com veículos caiu 1,6 por cento, para 15,91 bilhões de euros
 (Michaela Rehle/Reuters)

Logos da BMW em uma linha de produção: receita com veículos caiu 1,6 por cento, para 15,91 bilhões de euros (Michaela Rehle/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2013 às 09h46.

Berlim - A BMW divulgou nesta quinta-feira que o lucro operacional de sua divisão automotiva caiu mais que o esperado no primeiro trimestre, pressionado por descontos de preços em alguns mercados europeus e custos com tecnologia.

O lucro antes dos juros e impostos (Ebit) recuou 15,9 por cento, para 1,58 bilhão de euros, ficando ligeiramente abaixo da previsão de consenso do mercado de 1,6 bilhão em uma pesquisa da Reuters. A margem operacional caiu para 9,9 por cento, ante 11,6 por cento um ano antes, enquanto a receita com veículos caiu 1,6 por cento, para 15,91 bilhões de euros.

"Nós não esperamos receber um grande impulso da maioria dos mercados europeus ao longo dos próximos meses", disse o presidente-executivo, Norbert Reithofer. "As condições econômicas nessas áreas deverão permanecer desafiadoras. O ambiente de negócios em que estamos operando está se tornando cada vez mais incerto e volátil." Ainda assim, a empresa sediada em Munique reafirmou meta de ter novo recorde de vendas de veículos em 2013. A BMW também espera igualar este ano o lucro recorde antes de impostos de 2012 e ter margem operacional de entre 8 e 10 por cento nas operações automotivas.

As marcas de luxo alemãs como BMW, Audi e Mercedes têm se saído melhor na crise econômica do que os seus pares europeus do mercado de massa, como a Peugeot.

A BMW informou que os preços de seus veículos no primeiro trimestre caíram a um ritmo maior que a faixa estimada para 2013 de entre 0,5 e 1 ponto percentual.

"As tendências de preços não são positivas, claro, e estão pesando sobre as margens", disse o vice-presidente financeiro, Friedrich Eichiner.

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