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Lucro da Whirpool cai 46% no 1º trimestre

A receita da companhia caiu 1,2% no período, para US$ 4,35 bilhões, puxada por uma queda na demanda por eletrodomésticos

A Whirpool, dona da marca Brastemp, entre outras, é a maior fabricante de eletrodomésticos do mundo, em termos de vendas (Germano Lüders/EXAME.com)

A Whirpool, dona da marca Brastemp, entre outras, é a maior fabricante de eletrodomésticos do mundo, em termos de vendas (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2012 às 13h37.

Nova York - A Whirpool divulgou nesta quinta-feira que teve lucro líquido de US$ 92 milhões (US$ 1,17 por ação) no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 46% na comparação com o lucro do mesmo período do ano passado, de US$ 169 milhões (US$ 2,17 por ação). Excluindo itens como gastos com reestruturação e créditos fiscais, o lucro ajustado subiu para US$ 1,41 por ação, de US$ 0,64 por ação.

A receita da companhia caiu 1,2% no primeiro trimestre, para US$ 4,35 bilhões, puxada por uma queda na demanda por eletrodomésticos, oscilações cambiais e uma menor monetização de créditos tributários no Brasil. Analistas ouvidos pela Thomson Reuters esperavam lucro de US$ 1,12 por ação e receita de US$ 4,38 bilhões. A margem bruta da Whirpool subiu para 15%, de 14,2% nos três primeiros meses do ano passado.

A Whirpool, dona da marca Brastemp, entre outras, é a maior fabricante de eletrodomésticos do mundo, em termos de vendas. Mas a companhia tem enfrentado dificuldades para elevar suas vendas nos EUA, em meio ao elevado nível de desemprego, condições mais apertadas de crédito e a queda no valor dos imóveis.

As vendas da companhia na América do Norte caíram 1% no primeiro trimestre, enquanto os embarques recuaram 7%. Mesmo assim, o lucro operacional na região mais do que dobrou, para US$ 151 milhões. Na América Latina, as vendas subiram 3%, enquanto o lucro cresceu 44%.

Enfrentando uma forte competição de rivais estrangeiras e o aumento nos custos de matérias-primas, a Whirpool revelou em outubro do ano passado uma série de iniciativas para reduzir despesas, incluindo o fechamento de uma fábrica no Estado de Arkansas (EUA) e outra na Alemanha, além da demissão de mais de 5 mil funcionários. As informações são da Dow Jones.

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