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Lucro da Whirlpool sobe, mas fica abaixo da expectativa

Efeitos cambiais e a demanda mais fraca no mercado brasileiro afetaram as vendas


	Centro de pesquisas da Whirpool: a receita atingiu o recorde de US$ 4,85 bilhões no período, com aumento de 11%
 (Germano Lüders/EXAME.com)

Centro de pesquisas da Whirpool: a receita atingiu o recorde de US$ 4,85 bilhões no período, com aumento de 11% (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 28 de abril de 2015 às 08h48.

Nova York - A Whirlpool, controladora das marcas Brastemp e Consul no Brasil, divulgou lucro trimestral menor que o esperado e reduziu projeções para o ano, após efeitos cambiais e a demanda mais fraca no mercado brasileiro afetarem as vendas.

No primeiro trimestre do ano, a empresa teve lucro líquido de US$ 191 milhões (US$ 2,38 por ação), maior que o ganho de US$ 160 milhões (US$ 2,02 por ação) registrado no mesmo período de 2014. Com ajustes, porém, o lucro por ação recuou para US$ 2,14, de US$ 2,20.

A receita atingiu o recorde de US$ 4,85 bilhões no período, com aumento de 11% ante US$ 4,4 bilhões um ano antes.

Desconsiderando-se variações cambiais e créditos fiscais no Brasil, as vendas cresceram 23%, graças principalmente a aquisições, segundo a empresa.

Apesar da melhora, os resultados vieram abaixo das expectativas. Analistas consultados pela Thomson Reuters previam lucro ajustado por ação de US$ 2,34 e vendas de US$ 5,1 bilhões. Por volta das 8h (de Brasília), as ações da Whirlpool tinham forte queda de 3,96% no pré-mercado em Nova York.

Em função da tendência de valorização do dólar e do mercado no Brasil, a Whirlpool também diminuiu sua previsão de lucro por ação em 2015, para um intervalo de US$ 12 a US$ 13, de uma faixa anterior que ia de US$ 14 a US$ 15, e abaixo dos US$ 13,91 projetados por analistas. Fonte: Dow Jones Newswires.

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