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Com receita operacional recorde, lucro da WEG sobe quase 24% no 2º tri

Na divulgação do resultado, a WEG ressaltou o aumento de 34% na receita operacional líquida, para o valor recorde de 3,057 bilhões de reais

Weg: fabricante de motores elétricos também atua na geração, transmissão e distribuição de energia (Germano Luders/Exame)

Weg: fabricante de motores elétricos também atua na geração, transmissão e distribuição de energia (Germano Luders/Exame)

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Reuters

Publicado em 18 de julho de 2018 às 10h49.

Última atualização em 18 de julho de 2018 às 10h54.

São Paulo - A fabricante de motores elétricos e tintas industriais WEG teve lucro líquido de 336,6 milhões de reais no segundo trimestre, alta de 23,7 por cento em relação ao mesmo período do ano anterior, informou nesta quarta-feira a empresa que também atua na geração, transmissão e distribuição de energia.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) subiu 25,6 por cento, para 465,5 milhões de reais.

A margem Ebitda, contudo, caiu para 15,2 por cento ante 16,2 por cento no segundo trimestre de 2017, devido aos "impactos da aquisição da WEG Transformers USA e do crescimento rápido de novos negócios, como geração solar, ainda em maturação e com características de margens operacionais mais baixas", disse a companhia.

Na divulgação do resultado, que abre a temporada de balanços das empresas brasileiras, a WEG ressaltou o aumento de 34 por cento na receita operacional líquida, para o valor recorde de 3,057 bilhões de reais.

Ajustando a receita operacional aos efeitos da consolidação das aquisições WEG Transformers USA e do negócio de turbinas a vapor TGM, o crescimento foi de 26,2 por cento em relação ao segundo trimestre do ano passado.

No Brasil, onde a receita operacional líquida cresceu 35,6 por cento, o crescimento foi impulsionado pela "melhora da conjuntura econômica e pela maior participação de novos negócios na receita", disse a empresa.

A expansão da receita operacional no exterior, que foi de 32,8 por cento em reais e 19 por cento em dólares, foi concentrada nas vendas de equipamentos de ciclo curto, mas a WEG disse que começam a surgir oportunidades em projetos que demandam equipamentos de ciclo longo, principalmente para os segmentos de óleo e gás e papel e celulose.

A receita da empresa também foi impactada positivamente pela valorização do dólar ante o real.

O aumento da receita foi acompanhado por custos mais elevados dos produtos vendidos, com elevação de 36,1 por cento no segundo trimestre na comparação anual, com redução de 1,1 por cento na margem bruta. Os custos subiram, segundo a WEG, principalmente por causa da consolidação da aquisição da WEG Transformers USA.

As despesas com vendas, gerais e administrativas subiram 27,8 por cento, para 429,2 milhões de reais e, segundo a empresa, também foram impactadas pela desvalorização do real, já que parte das despesas se refere a operações no exterior.

 

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