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Lucro da SLC Agrícola cai 75,5% no 4º trimestre

Mesmo com queda no período, produtora de commodities avança 10,1% no fechamento de 2018

Colheita de soja: grão é um dos principais produtos comercializados da empresa (Roberto Samora/Reuters)

Colheita de soja: grão é um dos principais produtos comercializados da empresa (Roberto Samora/Reuters)

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Reuters

Publicado em 14 de março de 2019 às 10h06.

Última atualização em 14 de março de 2019 às 10h15.

São Paulo — A SLC Agrícola, produtora brasileira de commodities, registrou lucro consolidado 75,5 por cento menor no quarto trimestre de 2018, embora no fechado do ano o ganho tenha sido 10,1 por cento maior, informou a empresa em balanço na noite de quarta-feira.

Entre outubro e dezembro, a SLC Agrícola, cujo foco é principalmente produção de soja, milho e algodão, lucrou 33,46 milhões de reais, ante 136,63 milhões um ano antes.

Em todo o ano de 2018, o lucro bruto da companhia foi de 406,50 milhões de reais, acima dos 369,26 milhões em 2017.

A receita líquida da SLC cresceu 13,8 por cento no quarto trimestre, para 803,02 milhões de reais, e 13 por cento no ano, a 2,09 bilhões de reais, com o algodão em pluma respondendo por praticamente metade das vendas (1,08 bilhão), seguido pela soja (875,23 milhões).

Em seu balanço, a empresa disse que o quarto trimestre foi marcado pelo encerramento do plantio das culturas da soja e do algodão primeira safra. Na primeira quinzena de dezembro ocorreu o início da colheita das cultivares precoces de soja, ao que se sucedeu o plantio do algodão segunda safra, finalizado no final de janeiro e seguido pelo plantio do milho segunda safra.

"Até 28 de fevereiro já havíamos realizado 63 por cento da colheita da soja, com perspectiva de ultrapassarmos o projeto de 3.515 quilos por hectare estipulado para esta cultura. O milho segunda safra já se encontrava 92 por cento plantado", destacou a companhia.

"As condições climáticas para o desenvolvimento das culturas do algodão primeira safra, algodão segunda safra e milho segunda safra têm sido favoráveis, o que, associado ao fato de que as áreas de segunda safra foram plantadas mais cedo, no comparativo com a safra anterior, nos deixa confiantes a respeito do alto potencial produtivo de ambas as culturas", acrescentou a empresa.

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