Negócios

Lucro da Shell decepciona por preço baixo do petróleo

A Shell não atingiu as estimativas dos analistas para o custo atual de produção no segundo trimestre --a sua definição de lucro líquido-- por US$ 1,1 bilhão


	Shell: "Preços mais baixos do petróleo continuam a ser um desafio significativo em todo o negócio"
 (REUTERS/Lucas Jackson)

Shell: "Preços mais baixos do petróleo continuam a ser um desafio significativo em todo o negócio" (REUTERS/Lucas Jackson)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de julho de 2016 às 10h41.

Londres - A Royal Dutch Shell decepcionou os investidores com uma queda de 72 por cento em seu lucro trimestral, culpando os baixos preços do petróleo e custos relacionados à aquisição do BG Group por 54 bilhões de dólares, mostrando quanta pressão enfrenta após o grande acordo.

A Shell não atingiu as estimativas dos analistas para o custo atual de produção no segundo trimestre --a sua definição de lucro líquido-- por 1,1 bilhão de dólares, principalmente porque eles esperavam um desempenho melhor na divisão de exploração e produção, que perdeu 1,3 bilhões de dólares, comparado com uma perda de 469 milhões de dólares um ano antes.

"Preços mais baixos do petróleo continuam a ser um desafio significativo em todo o negócio, particularmente no (setor) de exploração e produção", disse o presidente-executivo, Ben van Beurden, que afirmou no mês passado que queria que a Shell fosse a melhor empresa de petróleo para retornos aos investidores.

A Shell também gastou mais do que o esperado em despesas corporativas, com cerca de 250 milhões de dólares sendo gastos em encargos de demissões e de reestruturação após o acordo com o BG.

A gigante petroleira está demitindo cerca de 12.500 trabalhadores entre 2015 e 2016.

Acompanhe tudo sobre:BG GroupEmpresasEnergiaIndústria do petróleoLucroPetróleoShell

Mais de Negócios

Setor de varejo e consumo lança manifesto alertando contra perigo das 'bets'

Onde está o Brasil no novo cenário de aportes em startups latinas — e o que olham os investidores

Tupperware entra em falência e credores disputam ativos da marca icônica

Num dos maiores cheques do ano, marketplace de atacados capta R$ 300 milhões rumo a 500 cidades