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Lucro da russa Gazprom aumenta 44% no 1º trimestre

O lucro líquido foi de US$ 16,2 bilhões, equivalentes a 468,0 bilhões de rublos

No mesmo período de 2010, a empresa lucrou 325,0 bilhões de rublos (Richard Heathcote/Getty Images)

No mesmo período de 2010, a empresa lucrou 325,0 bilhões de rublos (Richard Heathcote/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 30 de agosto de 2011 às 13h10.

Moscou - A companhia russa OAO Gazprom, maior produtora mundial de gás natural, informou hoje que obteve um aumento de 44% em seu lucro líquido no primeiro trimestre, para 468,0 bilhões de rublos (US$ 16,2 bilhões), ante 325,0 bilhões de rublos no mesmo período do ano passado. O lucro está acima da previsão de 427 bilhões de rublos de analistas.

As receitas da empresa subiram 38% no período, chegando a 1,32 trilhão de rublos (US$ 39,18 bilhões), em comparação com 954,3 bilhões no primeiro trimestre de 2010.

O aumento no lucro é resultado do crescimento nos embarques de gás e da elevação no preço na Rússia e na Europa. O investimento da companhia saltou mais de 80% em um ano, para 397,4 bilhões de rublos (US$ 13,8 bilhões), mais que absorvendo o fluxo de caixa livre.

A gigante estatal da energia, responsável por cerca de um quarto dos suprimentos de gás da Europa, tem sido há tempos criticada por investidores por sua ineficiência e pela falta de controle em seus custos. O investimento da companhia nos primeiros três meses de 2011 foi em sua maioria dirigido à construção de gasodutos e de infraestrutura em novos campos no Ártico.

Analistas ficaram satisfeitos com o fato de o lucro líquido superar suas expectativas e disseram esperar que a companhia controle os gastos no restante do ano. O aumento no investimento "pode ser sazonal, enquanto a companhia constrói pesadamente, e esperamos que a situação no fluxo de caixa melhore mais tarde neste ano", disse o analista Vadim Mitroshin, da corretora Otkritie.

O investimento no trimestre representou cerca da metade do que a companhia planejava gastar em todo o ano. A Gazprom tenta reverter a queda da produção no gás e para isso aposta no campo Bovanenkovo, na península de Yamal, no Ártico russo. As informações são da Dow Jones.

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