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Lucro da portuguesa Galp salta com com refino de petróleo

As ações da Galp subiam 1,4 por cento após a divulgação dos resultados nesta segunda-feira, performance melhor que a do mercado de Lisboa


	Gasoduto da portuguesa Galp Energia: ações da Galp subiam 1,4 por cento após a divulgação dos resultados nesta segunda-feira, performance melhor que a do mercado de Lisboa
 (Mario Proenca/Bloomberg)

Gasoduto da portuguesa Galp Energia: ações da Galp subiam 1,4 por cento após a divulgação dos resultados nesta segunda-feira, performance melhor que a do mercado de Lisboa (Mario Proenca/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 9 de fevereiro de 2015 às 08h43.

Lisboa - A portuguesa Galp Energia registrou uma alta maior que a esperada no lucro líquido do quarto trimestre, de quase 50 por cento, impulsionada por um salto acentuado nas margens de refino graças aos preços mais baixos do petróleo.

Ainda assim, a queda dos preços da commodity a partir de junho do ano passado pesou na divisão que engloba a parte da cadeia produtiva que antecede o refino, com o lucro operacional em exploração e produção caindo 7 por cento apesar de um aumento forte na produção de petróleo.

As ações da Galp subiam 1,4 por cento após a divulgação dos resultados nesta segunda-feira, performance melhor que a do mercado de Lisboa.

O lucro líquido da Galp, que ainda se concentra majoritariamente em refino, apesar da crescente produção de petróleo e gás, principalmente por fatias em projetos no Brasil, subiu para 137 milhões de euros (155 milhões de dólares) no trimestre, ante 92 milhões de euros no mesmo período um ano antes.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês), subiu 47 por cento, para 399 milhões de euros, apesar da queda na divisão que antecede o refino. Os resultados foram ajustados para refletir mudanças no estoque de commodity da empresa.

Analistas ouvidos pela Reuters tinham uma previsão médica de um lucro líquido ajustado de 114 milhões de euros e Ebitda de 359 milhões de euros.

A Galp tem fatias em vários projetos no Brasil, que responderam por 76 por cento de sua produção, e em Angola. Ela pretende elevar a produção durante os próximos anos e espera que sua capacidade instalada líquida atinja 350 mil barris de óleo equivalente por dia em 2020.

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