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Lucro da Petrobras sobe por alta dos combustíveis, diz Graça

Presidente da estatal atribuiu resultado ao efeito do aumento dos preços de diesel e gasolina ao longo do primeiro trimestre

Posto da Petrobras: companhia teve  lucro operacional de R$ 11,1 bilhões no trimestre (Dado Galdieri/Bloomberg)

Posto da Petrobras: companhia teve lucro operacional de R$ 11,1 bilhões no trimestre (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2013 às 19h11.

Rio de Janeiro e São Paulo - Em relatório que acompanhou a divulgação, na noite desta sexta-feira, do balanço financeiro e operacional da Petrobras, a presidente da companhia, Graça Foster, atribuiu o lucro operacional de R$ 11,1 bilhões no segundo trimestre ao efeito do aumento dos preços de diesel e gasolina ao longo do primeiro trimestre.

Também contribuíram para o avanço de 13% em relação ao primeiro trimestre, na avaliação da executiva, o aumento de produção de derivados nas refinarias, os ganhos com a venda de ativos no exterior e os resultados do programa de redução de custos, lançado no segundo semestre do ano passado.

De acordo com Graça, a estatal estaria sendo beneficiada pela continuidade na recuperação da eficiência operacional da produção na Bacia de Campos. "O lucro líquido foi de R$ 6,2 bilhões, 19% inferior ao do primeiro trimestre do ano, em função do resultado financeiro negativo, impactado pela desvalorização do real frente ao dólar", ressaltou a executiva.

Balanço semestral

O lucro líquido da Petrobras no primeiro semestre totalizou R$ 13,894 bilhões, expansão de 76,6% em relação ao mesmo período de 2012. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações) ajustado somou R$ 34,322 bilhões no período, alta de 26,6%. A elevação, em ambos os casos, é explicada pela fraca base de comparação do ano passado, principalmente do segundo trimestre.

A receita líquida atingiu R$ 146,162 bilhões entre janeiro e junho, expansão de 8,9% ante o mesmo período de 2012. A elevação, neste caso, reflete principalmente os reajustes de 14,9% da gasolina e de 21,9% do diesel adotados pela estatal desde o ano passado.

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