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Lucro da P&G cai 6,9% no 1º trimestre fiscal

Companhia teve lucro líquido de US$ 2,81 bilhões (US$ 0,96 por ação) no seu primeiro trimestre fiscal


	Oral B, uma das marcas da P&G:  receita da companhia caiu 3,7% no período, para US$ 20,7 bilhões
 (Leonardo Marinho/Contigo)

Oral B, uma das marcas da P&G:  receita da companhia caiu 3,7% no período, para US$ 20,7 bilhões (Leonardo Marinho/Contigo)

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Da Redação

Publicado em 25 de outubro de 2012 às 10h15.

Nova York - A Procter & Gamble informou nesta quinta-feira que teve lucro líquido de US$ 2,81 bilhões (US$ 0,96 por ação) no seu primeiro trimestre fiscal - encerrado no fim de setembro -, uma queda de 6,9% na comparação com o lucro do mesmo período do ano passado, de US$ 3,02 bilhões (US$ 1,03 por ação). Excluindo itens extraordinários, o lucro ajustado foi de US$ 1,06 por ação, ante US$ 1,01 por ação no primeiro trimestre fiscal do ano anterior.

A receita da companhia caiu 3,7% no período, para US$ 20,7 bilhões. A margem bruta subiu para 50,1%, de 49,8%.

A companhia informou que a receita no segmento de produtos para roupas e de cuidados com a casa caiu 4% no primeiro trimestre fiscal. A receita na divisão de produtos de assepsia pessoal recuou 7%, mesmo nível de retração observado no segmento de cosméticos. Já a receita de produtos para bebês teve queda de 2%, enquanto a receita na divisão de produtos de saúde caiu 4%.

"Nós continuamos a focar na execução da nossa estratégia de crescimento e produtividade - mantendo o ímpeto no desenvolvimento de novos mercados, fortalecendo nossos mercados já existentes, construindo uma forte carteira de inovação, reduzindo agressivamente os gastos e melhorando a produtividade", disse em comunicado o executivo-chefe da P&G, Bob McDonald.

A fabricante do detergente Tide, do aparelho de barbear Gillete e das fraldas Pampers lançou em fevereiro deste ano um grande projeto para cortar gastos e focar em mercados emergentes. Além disso, após a queda nas vendas em países desenvolvidos, a P&G também disse que vai voltar atrás em aumentos de preços em seis linhas de produtos, principalmente nos EUA. As informações são da Dow Jones.

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