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Lucro da Marcopolo tem queda de 63,6% ante 1º trimestre de 2016

Segundo a empresa, o lucro líquido foi afetado pela constituição de provisões decorrentes da reestruturação interna da companhia

Marcopolo: o Ebitda nos três primeiros meses de 2017 somou R$ 500 mil, uma retração de 66,7% em relação ao desempenho do mesmo intervalo de 2016, de R$ 1,5 milhão (Germano Lüders/Exame)

Marcopolo: o Ebitda nos três primeiros meses de 2017 somou R$ 500 mil, uma retração de 66,7% em relação ao desempenho do mesmo intervalo de 2016, de R$ 1,5 milhão (Germano Lüders/Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de maio de 2017 às 18h37.

São Paulo - A Marcopolo encerrou o primeiro trimestre deste ano com um lucro líquido de R$ 3,2 milhões, representando uma queda de 63,6% em comparação ao resultado líquido de R$ 8,8 milhões do mesmo período do ano passado.

Segundo a empresa, o lucro líquido foi impactado pela constituição de provisões decorrentes da reestruturação interna da companhia.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) nos três primeiros meses de 2017 somou R$ 500 mil, uma retração de 66,7% em relação ao desempenho do mesmo intervalo de 2016, de R$ 1,5 milhão.

A margem Ebitda ficou em 0,1% no primeiro trimestre, ante 0,4% de um ano antes. Tirando o efeito da reestruturação, o Ebitda ajustado teria somado R$ 28,5 milhões, com margem de 5,1% no período.

De acordo com o relatório que acompanha o balanço, a linha do Ebitda foi impactada principalmente pelas despesas não recorrentes relativas à reestruturação, que somaram R$ 28 milhões.

Estes gastos foram de R$ 9,2 milhões no resultado bruto e margens; R$ 1,5 milhão nas despesas com vendas; R$ 3,2 milhões nas despesas gerais e administrativas; e R$ 14 milhões de outras despesas e receitas operacionais líquidas:

A receita líquida consolidada cresceu 29,5% e alcançou R$ 554,6 milhões no primeiro trimestre, dos quais R$ 149,8 milhões, ou 27,0% do total, proveniente do mercado interno, e R$ 404,8 milhões, representando os demais 73,0%, do mercado externo.

Segundo a empresa, o crescimento da receita líquida consolidada é reflexo do maior faturamento nas exportações, que registrou um aumento de 75,9% em unidades físicas e da expansão de 246,5% em volumes faturados pela operação localizada no México.

A receita líquida também foi impactada positivamente em R$ 84,9 milhões pela consolidação da Neobus.

O resultado financeiro líquido do primeiro trimestre foi positivo em R$ 18,1 milhões, ante R$ 28,7 milhões também positivos registrados no mesmo intervalo de 2016, explicado pelos rendimentos das aplicações financeiras, informou a empresa.

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