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Lucro da Gol cresce para R$110 milhões no 3o trimestre

Resultado mostra um crescimento de 41,2 por cento sobre igual período de 2009

Avião da Gol: empresa conseguiu crescimento de 41,2 por cento (Divulgação/Gol)

Avião da Gol: empresa conseguiu crescimento de 41,2 por cento (Divulgação/Gol)

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Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2010 às 07h37.

São Paulo - A companhia aérea Gol encerrou o terceiro trimestre com lucro líquido de 110 milhões de reais para o terceiro trimestre, crescimento de 41,2 por cento sobre igual período de 2009.

O resultado foi apoiado em crescimento na demanda de 23,3 por cento, valorização do real sobre o dólar e queda nos custos com arrendamentos de aeronaves, informou a companhia no balanço divulgado na madrugada desta sexta-feira.

A companhia afirma no relatório que fechou acordo com a Boeing para aquisição de até 30 jatos 737-800 NG e que, com isso, "contará com 104 pedidos firmes e 40 opções de compra, cujos adiantamentos para aquisição de aeronaves iniciam-se a partir de 2012".

Segundo a empresa, a "nova ordem de aeronaves apenas completa o atual plano de frota da companhia até 2014, sem incrementar a oferta de capacidade atual".

A empresa fechou o trimestre passado com receita líquida de 1,79 bilhão de reais, crescimento de 19,5 por cento sobre o mesmo período de 2009 e de 12,5 por cento sobre os três meses anteriores.

Além da demanda maior, o yield da Gol, indicador que mede preços de tarifas, cresceu 2,4 por cento sobre o terceiro trimestre de 2009, para 19,37 centavos de real.

"Esse crescimento deve-se principalmente ao foco da companhia em rentabilidade, uma vez que considera significativo o acréscimo de 23,3 por cento na demanda em sua malha aérea combinada, mesmo que isso tenha representado redução na participação de mercado no trimestre", afirma a Gol no balanço.

A empresa teve uma taxa de ocupação 71,3 por cento no terceiro trimestre, ante 65,7 por cento um ano atrás e 61,1 por cento no segundo trimestre.

Enquanto isso, o lucro antes de juros, impostos, depreciação, amortização e leasing de aeronaves (Ebitdar, na sigla em inglês) somou 380,9 milhões de reais, alta de 27,5 por cento ano a ano e de 38,9 por cento na relação trimestral. A margem passou de 20 por cento, há um ano, para 21,3 por cento nos três meses encerrados em setembro.

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