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Lucro da Fibria sobe no segundo tri, mas Ebitda recua

Lucro líquido foi de R$ 215 milhões. O Ebitda foi de R$ 490 milhões, 27% menor em relação a abril a junho de 2010

A queda da geração de caixa foi atribuída pela empresa, principalmente, à desvalorização do dólar (Germano Lüders/EXAME)

A queda da geração de caixa foi atribuída pela empresa, principalmente, à desvalorização do dólar (Germano Lüders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 27 de julho de 2011 às 08h48.

São Paulo - A Fibria, maior produtora mundial de celulose de eucalipto, encerrou o segundo trimestre com lucro líquido de 215 milhões de reais, aumento de 66 por cento ante o mesmo período do ano passado.

A previsão média de seis analistas consultados pela Reuters era de lucro de 236,6 milhões de reais.

O Ebitda --sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização-- totalizou 490 milhões de reais, 27 por cento menor em relação a abril a junho de 2010.

A queda da geração de caixa foi atribuída pela empresa, principalmente, à desvalorização do dólar. Praticamente a totalidade da receita da Fibria é na divisa norte-americana.

Analistas esperavam, em média, Ebitda de 524,2 milhões de reais.

A receita líquida da empresa, por sua vez, caiu 10 por cento na comparação anual, para 1,46 bilhão de reais no segundo trimestre. Como no caso do Ebitda, o faturamento menor foi consequência sobretudo do preço médio menor em reais, por causa do dólar fraco.

No segundo trimestre deste ano, a Fibria produziu 1,27 milhão de toneladas de celulose e vendeu 1,23 milhão de toneladas.

A Fibria terminou junho com dívida líquida de 7,95 bilhões de reais, queda de 27 por cento em 12 meses.

A empresa anunciou, ainda, que recebeu ofertas por sua fábrica de papel em Piracicaba, interior de São Paulo, e que avaliará as propostas para venda da unidade em 15 dias.

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