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Lucro da Copel triplica e alcança R$ 410,34 milhões no 1º tri

A receita operacional líquida da Copel totalizou R$ 3,297 bilhões nos três primeiros meses do ano, o que corresponde a um crescimento de 7%

Copel: o resultado de equivalência patrimonial, por sua vez, caiu 29,6%, para R$ 33,7 milhões (Copel/Divulgação)

Copel: o resultado de equivalência patrimonial, por sua vez, caiu 29,6%, para R$ 33,7 milhões (Copel/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de maio de 2017 às 21h33.

A Companhia Paranaense de Energia (Copel) registrou um lucro líquido atribuído aos acionistas controladores de R$ 410,34 milhões no primeiro trimestre deste ano, montante mais de três vezes superior aos R$ 133,5 milhões anotados no mesmo período do ano passado.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) somou R$ 1,006 bilhão, número 87,2% maior que os R$ 537,4 milhões reportados um ano antes. A margem Ebitda passou de 17,4% para 30,5%.

Conforme explicou a companhia, a forte expansão reflete, principalmente, a nova contabilização do fluxo de caixa dos ativos de transmissão anteriores a 2000 e não amortizados até a renovação das concessões, em 2013, denominados no setor como Rede Básica do Sistema Existente (RBSE).

Na semana passada, a companhia já havia informado que os números homologados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) gerariam um impacto de R$ 224,6 milhões na receita operacional da companhia no trimestre.

A Copel também citou o impacto do resultado do quarto Ciclo de Revisão Tarifária da distribuidora do grupo, a partir de junho de 2016, no Ebitda.

Desconsiderando os efeitos não recorrentes do período, o Ebitda ajustado ficou em R$ 811,5 milhões entre janeiro e março, montante 51% superior ao registrado no mesmo período de 2016.

A receita operacional líquida da Copel totalizou R$ 3,297 bilhões nos três primeiros meses do ano, o que corresponde a um crescimento de 7% frente igual etapa de 2016.

O resultado de equivalência patrimonial, por sua vez, caiu 29,6%, para R$ 33,7 milhões, impacto da conversão de ações ordinárias em ações preferenciais de emissão da Sanepar e de titularidade da Dominó Holdings, que resultou na extinção do acordo de acionistas.

Com isso, a partir de dezembro de 2016, a Copel deixou de classificar o seu investimento na Sanepar como coligada e passou a classificá-lo como ativo financeiro disponível para venda.

Já o resultado financeiro da estatal paranaense ficou negativo em R$ 156 milhões, número 6,5% menor que os R$ 166,89 milhões anotados no primeiro trimestre do ano passado.

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