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Lucro da Cielo atinge R$ 336,9 milhões no 4º trimestre, alta de 13%

Os pagamentos em cartões de crédito e de débito processados por sua rede no período cresceram 9,3% no comparativo anual

Sede da Cielo. (Paulo Fridman/Bloomberg)

Sede da Cielo. (Paulo Fridman/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 2 de fevereiro de 2022 às 20h32.

A expansão moderada do processamento de pagamentos com cartões, a maior penetração de serviços de antecipação de recebíveis e o controle de despesas levaram a Cielo a elevar o lucro do quarto trimestre, mas com margens menores e nova redução da base de clientes.

A maior empresa de meios de pagamentos do país, anunciou nesta quarta-feira que teve lucro líquido de 336,9 milhões de reais no período, alta de 13% ante mesmo período de 2020.

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Os pagamentos em cartões de crédito e de débito processados por sua rede no período cresceram 9,3% no comparativo anual, pouco abaixo da inflação do período, para 208,4 bilhões de reais.

As transações com cartões de crédito aumentaram 17,8%, mas os pagamentos com cartões de débito - que têm enfrentado concorrência crescente do Pix - recuaram 0,7%.

Simultaneamente, a Cielo viu sua base de terminais de pagamentos ativos ter queda de cerca de 200 mil equipamentos, para 1,2 milhão, refletindo menores subsídios dados pela companhia a lojistas.

Em contrapartida, a receita bruta com produtos de antecipação de recebíveis cresceu 46,8%, para 119,9 milhões de reais, com o panorama econômico adverso do país levando lojistas a anteciparem mais recursos, mesmo a custos maiores, dado o ciclo de alta dos juros para conter a inflação.

No conjunto, a receita líquida da Cielo no quarto trimestre atingiu 3,14 bilhões de reais, aumento de 3,9% em 12 meses.

Diante desse cenário, a companhia se apoiou novamente no controle de despesas, com os gastos normalizados crescendo apenas 0,6% ano a ano, para 676,7 milhões de reais.

E o resultado operacional somou 789,5 milhões de reais de outubro a dezembro pela métrica do lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebitda), alta de 2,8% ano a ano. Mas a margem caiu 0,3 ponto percentual, para 25,1%.

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