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Lucro da Cetip cresce 13,6% no 3o tri, a R$63,1 milhões

As receitas da Cetip foram pressionadas pela queda de 6,3 por cento no volume total de registro de ativos


	Cetip: a maior depositária de títulos privados de renda fixa da América Latina informou nesta quinta-feira que teve lucro líquido de 63,1 milhões de reais
 (Reprodução)

Cetip: a maior depositária de títulos privados de renda fixa da América Latina informou nesta quinta-feira que teve lucro líquido de 63,1 milhões de reais (Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 8 de novembro de 2012 às 18h56.

São Paulo - A Cetip teve aumento do lucro no terceiro trimestre, beneficiada por maiores receitas com custódia de ativos, o que contrabalançou uma queda nos registros de instrumentos de renda fixa e nos derivativos de balcão.

A maior depositária de títulos privados de renda fixa da América Latina informou nesta quinta-feira que teve lucro líquido de 63,1 milhões de reais, um avanço de 13,6 por cento no comparativo anual. O número ficou próximo da média prevista por analistas consultados pela Reuters, de 64,1 milhões de reais.

De julho a setembro, o Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da companhia foi de 144,2 milhões de reais no período, ante 142,6 milhões de reais um ano antes. Antes da remuneração baseada em ações sem desembolso de caixa, o Ebitda foi de 136,8 milhões de reais.

Numa mão, a companhia se beneficiou da expansão de 30,1 por cento do total de ativos de renda fixa sob custódia, em 12 meses, refletindo crescimento no volume médio de cotas de fundo, aumento no volume médio de letras financeiras e de debêntures.

Por outro lado, as receitas da Cetip foram pressionadas pela queda de 6,3 por cento no volume total de registro de ativos contra o segundo trimestre e de 33,1 por cento na comparação anual.

Além disso, o valor nocional dos derivativos registrados atingiu 851,3 bilhões, 12,9 por cento menor em relação ao trimestre imediatamente anterior.

"Essa performance pode ser atribuída, principalmente, às reduções de 16,1 por cento e 12,8 por cento, respectivamente, nos volumes nocionais de swaps e de contratos a termo registrados", afirmou a companhia, em relatório.

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