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Da Redação
Publicado em 7 de fevereiro de 2011 às 19h14.
Nova York - A companhia americana Colgate-Palmolive anunciou hoje que durante o primeiro semestre do ano seu lucro líquido teve uma queda anualizada de 10%, apesar de no segundo trimestre ter ganhado US$ 603 milhões (US$ 1,17 por ação).
A Colgate-Palmolive detalhou que seu lucro líquido entre janeiro e junho passou de US$ 1,07 bilhão (US$ 2,04 por ação) em 2009, para US$ 960 milhões (US$ 1,86 por ação) em 2010.
No entanto, entre os dois períodos comparados o faturamento aumentou 5,5% e alcançou os US$ 7,643 bilhões.
Além disso, se forem observados apenas os dados do segundo trimestre do ano, a companhia teve um aumento de 7% no lucro líquido, para US$ 603 milhões (US$ 1,17 por ação) e superou as previsões dos analistas.
A Colgate-Palmolive bateu seu próprio recorde quanto à fração de mercado alcançado com suas pastas de dente nos Estados Unidos, que já chega a 33,8%.
Em nível internacional, a companhia também domina o setor das escovas de dente, em que tem uma fração de mercado de 31,6% (1,4 pontos percentuais a mais que há um ano), e das pastas de dente, com 44,4% do setor, graças aos avanços alcançados em Brasil, China, Índia, Rússia, Venezuela, França e Reino Unido.
"Estamos felizes com as cotas de mercado da Colgate", reconheceu hoje Ian Cook, presidente e executivo-chefe da companhia.
O faturamento da companhia durante o segundo trimestre do ano aumentou cerca de 1,8% e alcançou os US$ 3,814 bilhões, menos que o previsto pelos analistas.
Como ocorreu em trimestres anteriores, seus resultados foram afetados pela desvalorização da moeda da Venezuela, no começo do ano.
"Atualmente calculamos que a desvalorização da moeda na Venezuela reduzirá o lucro líquido de 2010 entre US$ 0,10 e US$ 0,15 por ação no conjunto do ano, frente aos entre US$ 0,06 e US$ 0,10 calculados previamente", disse Cook, ao apresentar os resultados.
Ele acrescentou que, em conjunto, a companhia está "muito satisfeita com os sólidos resultados do segundo trimestre, apesar da crescente concorrência e das difíceis condições econômicas pelo mundo".