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Lucro ajustado da Galp dispara 157% no 1º tri

Empresa disse que melhoria refletiu principalmente o aumento das margens de refino nos mercados internacionais


	Posto da Galp: empresa disse que melhoria refletiu principalmente o aumento das margens de refino nos mercados internacionais
 (DIVULGAÇÃO)

Posto da Galp: empresa disse que melhoria refletiu principalmente o aumento das margens de refino nos mercados internacionais (DIVULGAÇÃO)

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Da Redação

Publicado em 27 de abril de 2015 às 10h18.

Lisboa - O lucro líquido ajustado da Galp mais do que duplicou para 121 milhões de euros no primeiro trimestre de 2015, em linha com o esperado, devido a uma forte recuperação nas margens de refino e com o aumento da produção no Brasil atenuando o impacto da queda do preço do petróleo.

A média das estimativas de seis analistas apontava para um lucro ajustado de 122 milhões de euros, ante os 47 milhões de euros registrados no primeiro trimestre de 2014.

A petrolífera disse que nos primeiros três meses deste ano o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) também ajustado subiu 50 por cento ante o ano anterior para 398 milhões de euros, comparado com 376 milhões da média na pesquisa.

"No primeiro trimestre, a margem de refino da Galp Energia foi 5,9 dólares por barril, com base no total de matérias-primas processadas, um aumento de 4,9 dólares por barril ante o mesmo período do ano anterior," disse a Galp, em comunicado.

A empresa disse que esta melhoria refletiu principalmente o aumento das margens de refino nos mercados internacionais.

A Galp já tinha anunciado, em 13 de abril, que o volume de petróleo processado disparou 34 por cento para 26,2 milhões de barris no primeiro trimestre de 2015, tendo a margem de refino referencial passado a positiva ante o ano passado, para 5,3 dólares por barril.

A companhia disse que o Ebitda do segmento de negócio de refino e distribuição aumentou em 130 milhões de euros em relação ao primeiro trimestre de 2014, para 165 milhões, devido à melhoria dos resultados de refino, que também beneficiaram da valorização do dólar face ao euro.

"Os resultados foram suportados pelos méritos do negócio integrado.

O forte 'momentum' no negócio de refino, a melhoria da produção no Brasil e a forte performance de gás e energia foram os principais catalisadores deste conjunto de resultados," disseram os analistas do BPI.

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