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Louis Dreyfus escolhe ex-executivo da Viterra como novo CEO

Louis Dreyfus Commodities nomeou Mayo Schmidt, ex-presidente da comercializadora canadense de grãos Viterra, como seu novo presidente-executivo


	Louis Dreyfus: Schmidt vai assumir o posto em 5 de janeiro, no lugar do presidente interino Claude Ehlinger
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Louis Dreyfus: Schmidt vai assumir o posto em 5 de janeiro, no lugar do presidente interino Claude Ehlinger (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2014 às 09h35.

Paris - A Louis Dreyfus Commodities nomeou Mayo Schmidt, ex-presidente da comercializadora canadense de grãos Viterra, como seu novo presidente-executivo, no mais recente capítulo de uma reestruturação corporativa da gigante do agronegócio.

A Louis Dreyfus, uma das quatro integrantes do quarteto "ABCD" que domina o comércio global de commodities, junto com Archer Daniels Midland (ADM), Bunge e Cargill, tenta manter seu crescimento em um momento de expansão de companhias menores como a Glencore.

Schmidt vai assumir o posto em 5 de janeiro, no lugar do presidente interino Claude Ehlinger, que vai tornar-se vice-presidente-executivo, acumulando a função com seu cargo existente de diretor financeiro, disse a Louis Dreyfus nesta sexta-feira.

A indicação está em linha com a preferência da empresa de escolher candidatos externos para preencher a vaga deixada de presidente, depois de várias mudanças na liderança desde a saída de Serge Schoen, em junho de 2013.

"É um passo importante no projeto de transição que lançamos em junho de 2013 para reforçar ainda mais nossa estrutura de gestão e o modelo de governança", disse em nota Margarita Louis-Dreyfus, a principal acionista do grupo familiar.

Schmidt comandou a expansão da Viterra para tornar-se a maior comercializadora de grãos do Canadá, saindo em 2012 quando a canadense foi comprada pela Glencore pelo equivalente a 5,4 bilhões de dólares.

Margarita Louis-Dreyfus, que herdou o controle da empresa de 163 anos quando o marido dela Robert morreu em 2009, disse que mantém aberta a possibilidade de abrir o capital da companhia em bolsa ou uma união com algum parceiro no futuro.

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