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Lojas Target nos EUA pedirão que clientes entrem sem armas

Diretor não especificou como lidará com os clientes que portarem armas legalmente e quiserem entrar em uma das lojas.


	Target: pedido ocorre em momento de preocupação dos cidadãos com livre porte de armas
 (GettyImages)

Target: pedido ocorre em momento de preocupação dos cidadãos com livre porte de armas (GettyImages)

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Da Redação

Publicado em 2 de julho de 2014 às 16h22.

A gigante americana Target pedirá respeitosamente aos seus clientes que não portem armas de fogo em suas sucursais a fim de criar "uma atmosfera segura e acolhedora", informou a rede de lojas varejistas em um comunicado nesta quarta-feira.

A enorme loja de departamentos, cujo logo é um alvo vermelho e branco, diz que não quer que seus clientes circulem pela loja carregando armas, ainda que isso seja legal em 44 dos 50 estados dos Estados Unidos.

O diretor interino da Target, John Mullingan, especificou em um comunicado que a loja, que possui 1.800 sucursais no país, em geral busca aderir às regulações locais.

"Mas, a partir de hoje, também pediremos respeitosamente que os convidados não tragam armas de fogo à Target, ainda que seja em comunidades onde isto é permitido por lei", disse.

Não especificou como lidará com os clientes que portarem armas legalmente e quiserem entrar em uma das lojas.

"Ouvimos cuidadosamente todas as nuances deste debate e respeitamos os direitos de todos", acrescentou. No entanto, "é um tema complexo que se reduz a uma simples crença: entrar na Target com armas de fogo cria um ambiente que contradiz a experiência familiar que buscamos gerar".

A Target é a maior loja de departamentos do país a tomar uma decisão deste tipo até agora.

Mas isso ocorre num momento em que aumenta a preocupação dos cidadãos sobre o livre porte de armas, um direito constitucional considerado o responsável por boa parte dos mortíferos tiroteios dos quais os americanos costumam ser vítimas.

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